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Como controlar a ansiedade, sem comer?




A ansiedade é um estado caracterizado por medo, apreensão, mal-estar, desconforto, insegurança, estranheza do ambiente ou de si mesmo e, muito freqüentemente, pela sensação de que algo desagradável está para acontecer. Além dos medicamentos convencionais, existem algumas alternativas naturais que podem nos ajudar a controlar a ansiedade. É sobre elas que vamos falar. Você já experimentou alguma delas antes de começar a comer apenas por ansiedade? 

1)     A forma mais comum de tratar a ansiedade é a prática de exercícios físicos. Praticar exercícios físicos ajuda a lidar com estados de ansiedade porque eleva a produção de serotonina, substância que aumenta a sensação de prazer. Essa alternativa costuma funcionar dependendo da disposição da pessoa, uma vez que nem todo mundo gosta de praticar exercícios. Caminhar três vezes por semana, por pelo menos meia hora, já pode ajudar a lidar com a ansiedade. O momento da caminhada, além de ser um exercício para o corpo, também pode ser aproveitado para trabalhar a mente, sob a forma da meditação ativa: Quando você anda, pensa. A caminhada de meia hora é um movimento repetitivo e você acaba pensando nos pontos geradores de ansiedade que precisa trabalhar;

2)     Pessoas com tendência a ansiedade precisam reduzir o seu estresse diário. Para as que ficam estressadas com mais facilidade recomendo sessões de massagem e acupuntura regulares, além de ioga e meditação. Muitos pacientes com ansiedade se beneficiam também de tratamentos alternativos como a homeopatia e o uso de florais de Bach. A ioga oferece ao praticante a possibilidade de aprender a controlar sua mente e seu corpo. Este controle, que é obtido através de uma combinação de técnicas respiratórias, corporais e de meditação, tem como resultados o aumento da flexibilidade, fortalecimento dos músculos, aumento de vitalidade e maior controle sobre o estresse. Além da ioga, outra alternativa de controle da ansiedade são as massagens. Se tiverem uma abordagem mais oriental, buscando o equilíbrio emocional, melhor;

3)     Para reduzir as reações do sistema nervoso autônomo, devemos fazer o controle da respiração. Isto pode ser feito compassando a respiração e inspirando lentamente pelo nariz, com a boca fechada. Ao inspirar deixar o abdome expandir-se, ou seja, estufar a barriga e não o peito. Depois, expirar lentamente, expelindo o ar pela boca. Isto pode ser feito em qualquer lugar, a qualquer hora. Quando você estiver em um ambiente silencioso e com possibilidade de ficar deitado, use uma técnica de relaxamento. O relaxamento combinado com a respiração diafragmática, certamente, reduzirá a respiração ofegante, a taquicardia e o tremor;

4)     Em situações de ansiedade que se estendem por longos períodos, recomenda-se que a pessoa evite os pensamentos negativos ou catastróficos. Deve-se tentar dimensionar a gravidade da situação, questionando a si mesmo se existe uma forma alternativa de análise, se estamos superestimando o grau de responsabilidade que temos nos fatos ou se estamos subestimando o grau de controle que podemos ter. Uma vez avaliada a situação, devemos substituir os pensamentos sobre o evento temido, principalmente, os negativos por outros pensamentos. Sempre que um pensamento negativo se iniciar, deve-se substituí-lo por outro pensamento qualquer, preferencialmente, agradável. Isto certamente não é fácil de ser feito, mas é possível e trata-se de um aspecto importante, pois os pensamentos e as falas negativas agravam a situação, intensificando as respostas autonômicas, como o mal-estar e o descontrole respiratório.






Questionamentos que nos levam adiante



1- Qual e a função da comida na sua vida?
2- Qual é o real papel que você gostaria que a alimentação tivesse na sua vida?
3- Como você vai lidar com a comida daqui para frente?
4- Qual buraco a comida está preenchendo na sua vida? Tem a ver com o seu trabalho? Com algum relacionamento?
5- Com crenças errôneas sobre você?
            Pense sobre isso. Dê o significado adequado à comida na sua vida e não um papel imaginário. A comida deve servir para alimentar e dar prazer (com controle). E importante associar a comida a uma fome fisiológica e não como a única fonte de prazer, como vicio, tentação e gula.  Afinal, um prato diferente, saboroso é bom, mas não deve se tornar uma regra. Se você come compulsivamente questione o que está fazendo. Pense sobre o que esta por trás desse ato. Isso vai lhe ajudar muito.
           






Uma reflexão sobre a compulsão

De um modo geral, ninguém come além do que precisa porque quer ou de maneira consciente. Comer além do necessário pode significar um descontrole. Esse descontrole pode estar ligado a outras questões da vida da pessoa, como por exemplo, a forma como administra suas finanças, o trabalho, as relações pessoais, etc. Lembrando que são idéias possíveis, não há regra para compreensão de cada ser humano. Apenas a própria pessoa é capaz de fazer uma analise correta de si própria ou um profissional adequado e especializado para tanto. As idéias desse texto têm o intuito de abrir a mente para reflexão, portanto, não deve servir de "manual".
O ser humano é único e assim deve ser respeitado como tal. Afinal, cada um tem um histórico de vida, uma forma de se expressar e também de compreender o mundo a sua volta. Mas é possível uma analise geral que certamente abrirá portas na forma de se perceber.
O inconsciente encontra caminhos "tortuosos" para realizar as necessidades básicas. Portanto, estar acima do peso pode ser reflexo de quando a pessoa não se sente segura, não sente que está equilibrada, percebe-se com auto-estima baixa, e, muitas vezes estar insatisfeita consigo e os quilos a mais podem representar uma barreira, uma forma de "proteção" no contato com o mundo exterior. Além disso, estar fora de forma, pode ser um sinônimo de descuido, um desleixo em relação as suas próprias necessidades, saúde, etc.
Importante lembrar que a vaidade nem sempre é sinônimo de equilíbrio e bem estar, em excesso de cuidados, aprisiona a pessoa a um modelo de perfeição, muitas vezes, dificílimo de alcançar e que dirá de mantê-lo. O mais importante é estar satisfeito com o que se tem e quem se é. Se há necessidade de mudança, encontre caminhos adequados para tanto. É muito importante encontrar a felicidade no presente. É fundamental ter pequenos prazeres na vida, ter um sentido maior e dar sentido ao que se faz. Não se pode viver somente dos pequenos prazeres, como por exemplo, momentos de gula ou excesso de alimentos saborosos, mas não saudáveis. A vida deve ser equilibrada. Muitos estudiosos concordam que são vários os aspectos de equilíbrio na vida: saúde, família, relacionamentos, trabalho e ou estudo, ambiente físico (moradia), dinheiro, religião, desenvolvimento pessoal, etc.
E você? Tem cuidado bem da sua vida? Se sim, mantenha suas ações, caso contrário, comece identificando onde está o problema e depois crie novos comportamentos satisfatórios.
Um grande abraço a todos! Próximo texto será sobre crenças, metas e planejamento. Repense de forma saudável sobre a vida e vida melhor!

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