É um procedimento bem simples, porém tem que ser avaliado por um profissional que anestesia o local e realiza a sutura.
Por falar em pintas ...
Quando devemos retirar um sinal?
"Pintas" e sinais escuros são muito freqüentes nos seres humanos e, quanto mais clara a pele e mais sol a pessoa se expôs em sua infância e adolescência, mais pintas o indivíduo deverá ter.
É exatamente por estes motivos que algumas "pintas" ou sinais devem ser retirados, mas não todos. Devem ser removidas apenas as lesões que justifiquem a remoção, evitando cirurgias desnecessárias e as cicatrizes resultantes.Em geral, toda "pinta" apresenta a possibilidade de transformação em câncer da pele. Felizmente, tal transformação ocorre apenas numa minoria dos casos. O que não significa que não devemos estar atentos para esta possibilidade. Na realidade, uma vez que estas lesões estão visíveis e em local de fácil acesso (a pele), isto permite a sua retirada, quando necessária, evitando problemas maiores para a saúde.
Como saber quais são os perigosos?
De uma maneira prática, devem ser retiradas:
- todas as "pintas" que sofram modificações (crescimento ou mudança de cor) num curto período de tempo (semanas ou meses);
- aquelas que coçam, ardem ou doem;
- sinais escuros nas plantas dos pés, palmas das mãos, couro cabeludo, dentro da boca ou nas mucosas dos genitais;
- "pintas" que sangram.
Sinais de nascença são tão ou mais perigosos que aqueles que surgem na juventude e podem ser retirados sempre que o resultado estético for vantajoso.O dermatologista é o profissional qualificado para avaliar se uma lesão realmente deve ou não ser removida. Entretanto, a experiência diz que quando uma pessoa "cisma" com uma "pinta", vale a pena retirá-la.
É bom ressaltar que as "pintas" ou sinais a que estamos nos referindo são as lesões denominadas nevos melanocíticos. Várias outras lesões que surgem na pele podem ser semelhantes aos nevos melanocíticos, mas apenas estes devem ser removidos de acordo com as orientações acima.
Saiba mais sobre os nevos melanocíticos.
Colaboração: Dr. Flávio Luz - Dermatologista
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