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Hipotiroidismo: É possível levar uma vida normal?



 Está sentindo um cansaço e um desânimo que não tem explicação? Acha que é coisa da idade chegando ou do estresse do dia-a-dia?   Procure o seu médico: você pode estar com hipotireoidismo.
Apesar de não representar grandes riscos para a saúde, o hipotiroidismo precisa ser diagnosticado o mais rapidamente possível. Sem tratamento adequado, as doenças da tireoide podem afetar o coração, os ossos, alterar as gorduras no sangue, além de outros problemas para sua saúde.
 
Como os hormônios produzidos pela tireoide – aquela glândula com forma de borboleta localizada no pescoço – têm grande influência sobre todos os tecidos do corpo, a insuficiência ou falta deles pode afetar praticamente todas as funções corporais: o cabelo pode cair, as unham ficam frágeis e quebradiças, a pele fica ressecada, o sono aumenta, há maior sensibilidade ao frio, entre outras. Com tantos sintomas diferentes, é importante confirmar o diagnóstico por meio de exames específicos.
Segundo Maria Cristina Chammas, médica radiologista do Centro de Diagnósticos Brasil, o diagnóstico é bem simples, basta um exame de sangue.
O hipotireoidismo pode ser combatido apenas com a reposição dos hormônios que a glândula tireoide não produz adequadamente. A reposição deve ser feita de maneira individualizada, nos níveis adequados a cada paciente.
“Quando o médico suspeita da presença de nódulos, ele pode sugerir a realização de exames complementares, como ultrassonografia, cintilografia ou mesmo uma biópsia”, complementa a Dra. Maria Cristina.
De acordo com o Inca (Instituto Nacional do Câncer) a presença de um nódulo na tireoide, na maioria das vezes, não significa câncer. E mesmo nos casos registrados, o prognóstico costuma ser bastante positivo, principalmente se detectado precocemente.
Por isso, mantenha seus exames em dia. A partir dos 35 anos, é recomendável fazer uma avaliação da tireoide a cada 5 anos.

Posso voltar a ter uma vida normal?

Melissa Myeko04/01/2011
O hipotireoidismo é uma doença que afeta principalmente as mulheres e ocorre quando o hormônio tireoidiano não é produzido em quantidade suficiente pela tireoide. Essa glândula, localizada na base do pescoço, quando não funciona corretamente, é capaz de alterar toda a harmonia do nosso corpo. “O hipotireoidismo pode afetar muito a qualidade de vida do paciente, visto que a tireoide é a central que regula o organismo”, diz a Dra. Grasiele Martins, médica endocrinologista do CEDIBE (Centro Especializado de Diabesidade e Bem-estar), em Curitiba.

Sintomas

Quando a tireoide, por algum motivo, deixa de produzir seus hormônios (T3 e T4) em quantidade suficiente, o metabolismo como um todo fica mais lento e, consequentemente, o paciente pode apresentar: cansaço excessivo, desânimo e humor deprimido, raciocínio lento, falhas de memória, fraqueza, ganho de peso, inchaços nas pernas ou nas pálpebras, pele seca, cabelos secos e unhas fracas, fala arrastada, constipação, maior intolerância ao frio, menor sudorese, menstruação irregular, índices mais elevados de colesterol e triglicerídeos, menor frequência nos batimentos cardíacos, dores musculares e nas articulações.

Se você apresenta alguns destes sintomas procure um médico endocrinologista sem demora! É possível, com o tratamento correto, voltar a ter uma vida normal! Ele provavelmente vai te pedir alguns exames de sangue. “A principal forma de fazer o diagnóstico do hipotireoidismo é a avaliação clínica, ou seja, pela detecção de sinais e sintomas clínicos. De forma complementar, pode-se avaliar as dosagens sanguíneas de TSH, T4 Livre, Anticorpos Antitireoidianos e a realização de Ecografia da Tireoide”, informa a Dra. Martins.

Você no controle!

O hipotireoidismo pode ser controlado por medicamentos (a forma sintética do T4). Na maioria dos casos, deve ser mantido por toda a vida do paciente. Em algumas situações como o hipotireoidismo gestacional, em recém nascidos prematuros e em infecções graves é possível que a glândula volte a produzir os hormônios normalmente após alguns meses. A melhora dos sintomas já é sentida alguns dias após o início do tratamento. “Se a dose da medicação for adequada, o paciente poderá ter uma vida 100% saudável”, afirma Martins. Essa dose deve ser reavaliada e reajustada frequentemente, pois podem ocorrer variações. Portanto, é fundamental o acompanhamento médico regular, e a boa relação médico-paciente.  “No ajuste da dose sempre se deverá levar em conta principalmente se o paciente se sente bem, ou seja, a parte clínica, complementando com os exames de sangue”, enfatiza Grasiele.

"Pacientes com hipotireoidismo podem ter excelente qualidade de vida e peso adequado novamente”, conclui a endocrinologista.

Para saber mais acesse: www.mulhersemfalta.com.br

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