Conheço pessoas magras que tem pensamento de gordo. O meu esposo é um deles rsrsrs. Ele toma café pensando no que vai almoçar, e me diz o que teremos para almoçar? ( ele almoça em casa e depois vai trabalhar) E eu digo: Calma Du, você acabou de tomar café. Ele diz, se eu não pensar assim, vou trabalhar com fome! E eu digo: quando foi que aconteceu isto? , rsrsrs, aí ele vem com esta: é mesmo, né? E dá risada. E depois quem engorda sou eu, rsrsr.
O que eu quero dizer, que precisamos pensar magro. Vira e mexe, acabamos comendo além do necessário porque sabemos que não vamos chegar a tempo para o almoço, não recusamos o bolo que não estamos com vontade só para não magoar quem fez, ou porque é a sobremesa, comemos mesmo sem fome.
Temos que aprender a não repetir e pensar : Comer é bom, mas ser magra é muito melhor.
O primeiro passo é assumir que não é a cabeça que possui um corpo gordo, mas o corpo que possui uma cabeça gorda. Geralmente as pessoas magras têm a cabeça magra, isto é, pensam como magras e se comportam como magras. Por outro lado, um corpo gordo tem a cabeça gorda, pensa como gordo e não encontra outra saída senão se comportar como gordo. Um exemplo disso? Magro vai a festa para dançar, rever amigos e se divertir. O gordo vai para comer.
Em minha longa experiência acima do peso e convivendo com pessoas acima do peso, a conversa do obeso é voltada para comida. Os eventos? Sempre fartos de comida. Lazer? Restaurantes, fast foods, ou seja : C_O_M_I_D_A !
Será que você tem a “cabeça de gordo”?
- Só sente prazer extremo, um êxtase, quando come. E não consegue nomear outras atividades que provoquem satisfação elevada;
- Não prioriza a qualidade dos alimentos;
- Não come verduras, legumes e frutas;
- Come escondido, fora dos horários das refeições;
- O hábito alimentar inadequado muitas vezes foi herdado da família ou foi desencadeado por problemas pessoais e profissionais, que resultam em perda da auto-estima e, em casos avançados, pode levar à depressão;
- Acha que sem os quilos extras a sua vida mudaria totalmente. O correto era pensar que se mudasse de vida, aí conseguiria perder esses quilos;
- Quer ser “emagrecido”, sem esforço, e ainda responsabiliza somente os alimentos e os médicos pelo fracasso na dieta. Nunca assume a culpa.Quem muda o corpo muda a cabeça, sim. E adquirindo uma dieta saudável primeiramente se vai ter saúde, disposição, energia, vontade de viver e vibrar com a vida. Além disso, vai reorganizar seu organismo. Se mudarmos devagar os nossos hábitos, com certeza emagreceremos.
Outro ponto que "pega" é que o obeso quase não se movimenta. Até para um simples copo de água ele pede para alguém pegar. Eu sei que é por causa do excesso de peso, mas precisamos nos mexer!
Tenho pedido menos e buscado mais, srsrsr.
Minha endocrinologista pediu para avaliar comportamento de um magro, aqui em casa, os magros comem muito, mas se mexem muito também, ou seja, queimam o que comem! Essa é a explicação.
Após 1 mês analisando o comportamento magro eis o que eu descobri:
Não repetem porções.
Bebem muita água
Quase não bebe refrigerante.
Comem comida saudável
Se movimentam muito.
Preferem andar a pé do que de carro.
Rejeitam a sobremesa quando estão satisfeitos. (O gordo não consegue, fazer isso).
Ficam sem jantar, e tomam café com leite e vai dormir.
Não comem fast food todos os dias, uma vez a cada 15 dias e olhe lá.
Come apenas 1 pedaço de pizza e apenas 1 copo de refrigerante.
Não comem o que não gostam, são seletivos até com saladas.
Não param para comer. Se estão trabalhando, primeiro terminam o que estão fazendo e depois se alimentam.
Escovam os dentes após ter se alimentado.
Vão várias vezes ao mercado sem reclamar.
São bem ativos.
Até sentados são inquietos.
Não aguentar ficar parado por muito tempo.
Estão sempre "caçando algo para fazer".
Evitam gorduras, frituras, doces.
Quando querem comer doce, não almoçam, comem um pcte de bolacha, por exemplo, e só.
Não comem sem fome.
Não aceita nada que estão comendo.
Ouvem música dançando.
Limpam a casa ouvindo música e dançando.
Saem para dar uma volta na avenida.
Seus passeios não incluem comida. Mas atividade física, ex: Vão a pé na casa de uma amiga, vão a danceterias, passeiam de bicicleta, patins, etc.
Não comem tudo que põe na mesa, só porque tem, recusam o que não gostam e não colocam dois tipos de proteína ou carboidrato em uma mesma refeição.
Escolhem sempre o menor pacote.
Não comem nada de qualidade ruim. Ex: se a bolacha for Nikito recusam, se for Trakinas ou Passatempo comem duas.
Numa festa, não comem dois pedaços de bolo, já vi magros não comer o bolo, porque comeu um brigadeiro.
Um magro come em uma festa: 4 salgadinhos, 1 copo de refrigerante, 1 pedaço de bolo, e passam o tempo todo conversando.
Sorvete? quase sempre um picolé de frutas.Ou no máximo uma casquinha sem cobertura.
Não gostam de pizza doce.Se sim, só a de brigadeiro.E comem apenas um pedaço.
São bem agitados.
Evitam comer junk food.
Se limitam a 2 bombons.
Perdem muito tempo se arrumando.
Não trocam uma refeição natural por pastéis.
Nos finais de semana acordam tarde e comem muito pouco nesse dia.
Preferem ficar sem comer do que comer algo que tem aparência desagradável.
Dormem cedo
Acordam cedo.
São disciplinados em tudo.
Tem um ritual ou rotina que eles seguem diariamente.
Quase não mudam a sua rotina alimentar.
Esperam com paciência o almoço ficar pronto.
Não ficam beliscando.
Não "raspam " panelas, nem lambe vasilhas.
Não come um pedaço de bolo só porque "sobrou".
Não comem fora de hora.
Não comem só porque tem.
Ficam horas na internet, esquecem até de comer.
São capazes de ficar horas sem se alimentarem.
Tem alguns que ficam com "preguiça" de comer.
Não tomam café todos os dias.As vezes bebem um suco, ou ficam sem tomar café, para não estragar o apetite do almoço.
Não se empanturram de pão.
Detestam comidas industrializadas tais como: leite de soja, suco de caixinha, etc.
Não são compulsivos.
Não são ansiosos.
Não tem dificuldades em dizer não.E não fazem nada para agradar os outros, se colocam sempre em primeiro plano.
Quase não ficam doentes, bom, paro por aqui....Nem preciso dizer mais nada, preciso?
Cabeça de gordo
Como razão e emoção pesam na balança
Seus pensamentos também pesam na balança?
Responda as questões abaixo e saiba até que ponto a sua cabeça atrapalha seus planos de emagrecimento.
1 - O que você faria com alguns quilos a menos?
a) Magra, teria a confiança que faltava para realizar todos os meus sonhos, tanto na vida pessoal quanto profissional.
b) Ficaria mais animada a manter a dieta. Afinal, agora poderia incluir no cardápio aquelas guloseimas que tenho me esforçado para evitar.
c) Compraria aquela roupa sensual que sempre chamou minha atenção na vitrine -- mas nunca serviu -- para arrasar em uma festa badalada.
2 - Se uma fórmula instantânea, em fase de testes, prometesse o milagre de fazer as pessoas acordarem magras, você experimentaria?
a) Serviria de 'cobaia' sim. Nenhum efeito colateral seria capaz de me assustar e tirar a chance de ter os problemas todos resolvidos numa única noite.
b) A tentação é grande, mas só anotaria o nome do remédio e ficaria atenta às notícias. Para não se frustrar de novo com fórmulas mágicas, gostaria de ter certeza da eficácia antes de experimentá-lo.
c) Não. No fundo, sei que preciso me esforçar mais para emagrecer. Preferiro enfrentar reeducação alimentar e exercícios, a colocar a saúde em risco.
3 - Durante uma fase de tentativas de emagrecimento, como costuma avaliar o seu desempenho?
a) Faço questão de saber quantos gramas perco todos os dias. Só assim verifico se os esforços têm valido a pena e posso ter uma idéia de quanto ainda falta para agüentar o sacrifício.
b) Procuro me pesar de vez em quando com a intenção de que os resultados possam incentivar a continuar firme e forte nas próximas semanas. O único problema é que nem sempre os ponteiros correspondem a minha expectativa - e às vezes bate aquele desânimo.
c) Passo longe de qualquer balança. Para não desanimar e atingir o meu objetivo sem estresse, avalio as mudanças pelas roupas, por exemplo. Isso porque não importa quantos quilos exatamente eu perco por semana, mas sim o fato de estar me sentindo novamente à vontade em frente ao espelho.
4 - Depois de muito esforço, finalmente você aparece em cena com alguns quilos a menos. Então, os colegas lhe convidam para uma festa regada a chope, caipirinha e muita picanha. Qual sua reação?
a) O convite é encarado como uma grande ofensa. Tenho certeza de que isso não passa de uma tentativa de boicote ao meu regime, me recuso a comparecer e não consigo esconder a chateação com a decisão da turma.
b) Não dispenso de jeito nenhum a oportunidade de estar com os amigos, mas fico morrendo de medo de cair em tentação e, em apenas um dia, acabar com todos os meus planos de emagrecimento.
c) Fico animada e encaro a balada como um teste para avaliar se realmente consigo mudar os hábitos frente à mesa. Antes de aceitar o convite, no entanto, me certifico de que haverá muita salada e sucos light.
5 - Responda sinceramente. Por que você vive adiando a matrícula na academia?
a) Estou esperando emagrecer primeiro, para depois conseguir me exercitar à vontade no meio de tanta gente sarada.
b) Deixei de malhar por pura preguiça. Depois de tanto tempo de sedentarismo, é difícil arranjar pique de uma hora para outra e voltar às malhação
c) Agora não consigo encontrar um espaço na agenda, que vive lotada de compromissos profissionais e sociais. Mas como sempre cuidei do corpo e da saúde, em breve encontrarei uma maneira de incluir as atividades físicas em minha rotina
6 - Você engordou e a família insiste para que procure um especialista. Qual seria sua provável pergunta ao chegar no consultório?
a) "Pronto, já me convenceram a vir até aqui. E agora, doutor, o que o senhor pode fazer por mim?"
b) "Sei que ando abusando na alimentação, mas é difícil mudar. Como o senhor pode me ajudar?
c) "Finalmente, estou decidido a emagrecer. O que posso fazer para evitar as armadilhas e não desistir no meio do caminho?"
7 - A semana foi tensa e inevitavelmente você acabou devorando uma caixa de bombons, ingerindo alguns chopes a mais ou não resistindo a repetir com gosto aquela feijoada no fim de semana. Na segunda-feira, um colega de trabalho oferece um pedaço enorme de bolo de chocolate. E agora?
a) Aceito! E penso: uma guloseima a mais ou a menos não fará mais diferença. Minha ansiedade e fraqueza já jogaram o regime para os ares mesmo...
b) Não resisto a experimentar um pedacinho do doce, mas quase não consigo dormir de tanto peso na consciência. No dia seguinte, sei que será mais difícil retomar os esforços para emagrecer.
c) Recuso a tentação na hora. Depois de ter extrapolado no fim de semana e saciado o apetite voraz, aceitar a oferta seria pura gulodice.
8 - Quando o regime fracassa, qual costuma ser a sua conclusão?
a) Que o seu destino é estar sempre acima do peso e você deve aceitar esta condição.
b) Que isso era inevitável, afinal relaxou demais nas últimas semanas.
c) Que no fundo você não tem certeza se quer emagrecer.
Resultado
Maioria :
Se marcou mais respostas "A" ou a mesma quantidade de "A" e "B"
Se marcou mais respostas "B" ou a mesma quantidade de "B" e "C"
Se marcou mais respostas "C"
Cabeça obesa
Se marcou mais respostas "A" ou a mesma quantidade de "A" e "B"
Antes de tentar reduzir a barriga, precisará emagrecer sua cabeça. Seus pensamentos são 'pesados' demais e têm contribuído para boicotar seus planos de emagrecimento. Você considera o seu excesso de peso responsável pelos seus fracassos e frustrações. Mas não faz nada para mudar. No fundo, sente-se uma grande vítima e encara o crescimento da barriga como uma sina, uma herança indesejável. Dificilmente admite a sua cota de responsabilidade pelo resultado na balança e, o que é pior, tenta colocar a culpa em tudo e todos (amigos, familiares, médicos e até nos alimentos). Sentindo-se impotente e com a auto-estima abalada, costuma ter vergonha de se expor e foge de situações que lembrem a necessidade de encarar regime e atividade física. Na hora do desespero, deseja soluções mágicas e imediatas para tentar afinar ou então tenta se conformar: é mais fácil ficar acima do peso e comer de tudo a se submeter a regras que só darão resultado a longo prazo. Dica: Tente rever suas atitudes frente à mesa e à vida e pense na possibilidade de buscar ajuda especializada, de preferência de equipe multidisciplinar composta por terapeutas, nutricionistas e endocrinologistas.
Cabeça rechonchuda
Se marcou mais respostas "B" ou a mesma quantidade de "B" e "C"Seus pensamentos são semelhantes aos da grande parte da população, ora pesam na balança ora não. Provavelmente, você sabe que não conquistará aquele visual dos sonhos sem esforço, dedicação e força de vontade. Mas gostaria muito que isso fosse possível, para não precisar abrir mão de alguns prazeres, como a macarronada da mama aos domingos e aquele choppinho com os amigos. Vive esperando que uma solução instantânea para perder peso caia do céu (por isso, não é raro recorrer a dietas da moda e outros métodos radicais, mesmo sabendo o mal que isso poderá lhe causar). Também é capaz de se revoltar com a lentidão dos resultados e descontar todas as suas frustrações no prato, o que pode fazer os ponteiros subirem ainda mais. Felizmente, depois de acalmar os ânimos, você corre atrás do prejuízo: mesmo a contragosto, tenta manter uma rotina de exercícios e alimentação saudável. Dica: continue assim, buscando resultados concretos com medidas realistas e saudáveis. E, se fraquejar, não sinta vergonha em procurar ajuda. O apoio de especialistas pode incentivá-lo a não desistir no meio do caminho.
Cabeça magra
Se marcou mais respostas "C"
Com pensamentos light como os seus, emagrecer nunca será difícil. A sua auto-estima continua elevada e provavelmente você nunca se desentendeu completamente com o espelho. Não acha sacrifício aderir a uma rotina de cardápio balanceado e exercícios físicos (para você, aliás, isso é algo saudável e que deve ser seguido sempre), além de ter consciência de que suas atitudes podem interferir no resultado na balança. Sabe exatamente a razão do seu desleixo temporário com o corpo e tem certeza de que, se não emagreceu até agora, certamente foi porque faltou um pouco de força de vontade. Raramente sofre por abusar de uma guloseima vez ou outra... Afinal, seus hábitos saudáveis a colocaram novamente na linha.
Consultoria: Ezequiel José Gordon, psiquiatra do Projeto de Atendimento ao Obeso (PRATO), do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas (SP), colaborou na elaboração deste
teste. |
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