“O que a mulher disse para o Einstein quando o viu sem camisa?”
“Nossa! Que físico!”
“Nossa! Que físico!”
Isso pode parecer um trocadilho bobo demais para você, mas certamente desencadeou uma ampla atividade em seu cérebro.
Isso foi o que pesquisadores descobriram, usando ressonância magnética, ao examinar os cérebros de uma dúzia de voluntários conforme eles ouviam a quatro tipos de frases: trocadilhos, outros tipos de piadas com duplo sentido ou não, e não piadas, também frases com mais de um significado ou não.
Os pesquisadores pediram que cada voluntário classificasse a graça de cada piada e não piada que tinham ouvido em uma escala de 1 a 7, sendo 1 tão engraçado quanto uma dor de dente e 7 engraçado de rolar no chão de rir.
Como esperado, os participantes classificaram as piadas significativamente mais engraçadas do que as não piadas.
Ambas as piadas e não piadas que continham palavras com mais de um sentido ativaram partes do cérebro envolvidas na compreensão do significado das palavras. Também, sem grandes surpresas aqui.
Porém, as piadas, trocadilhos ou não, também ativaram partes do cérebro associadas com a experiência de recompensas positivas. E quanto mais engraçadas as piadas eram classificadas, mais elas despertavam áreas de recompensa no cérebro.
De certa forma, quando você ouve “Einstein” em uma conversa informal, já espera ouvir uma piada. Então, será que as áreas do cérebro associadas com recompensas positivas se ativam antes, durante ou depois dos voluntários ouvirem as piadas? Poderia a antecipação de uma boa piada ativar as áreas de recompensa do cérebro?
Alguns neurocientistas acham que sim. As respostas do cérebro vistas na ressonância magnética são muito lentas para se poder dizer com certeza quando ocorreram em relação ao ouvir uma piada, mas novos estudos vão tentar definir essa questão.[MSN]
0 Comentários
Quer dar a sua opinião?