"A gente precisa buscar bem mais que dinheiro
Talvez um dia a gente aprenda a dar mais valor
Pro que nos traz paz E menos valor pro que traz renda"
E pensei comigo: será que existe alguém assim?
E existe! Pessoas que acreditam que sucesso tem a ver com dinheiro. E valorizam as coisas e não as pessoas. Como dizia Bob Marley, Se Deus criou as pessoas para amar, e as coisas para cuidar. Por que amamos as coisas e usamos as pessoas?
Tem pessoas que só sentem valorizados se estão com um carro do ano, a melhor casa vestindo as melhores grifes, inferiorizam quem não são como eles.
Nada contra uma pessoa se vestir bem e adquirir coisas que "cabem no bolso"
Simples não quer dizer simplista, dá para viver bem sem hipervalorizar bens materiais.
Nesse quesito, acredito que para tudo há escolhas, jamais me venderia por dinheiro, sou muito romântica para isso, sou do tipo: Pra que desejar um palácio, se é feliz na cabana?
Mas também não me acomodo, faço ser a cabana mais confortável, gastando pouco e com habilidades manuais. sou fã n°1 de "peg & faça, rs.
O que é maléfico, é quando a pessoa só sente bem sucedido se tiver com o que acabou de ser lançado!
E como falei de sucesso, sucesso não tem haver com dinheiro. Uma pessoa pode sentir-se bem sucedida no que faz, por fazer bem o que faz.. Ganhando bem ou não, ou sem ganhar mesmo, no caso de donas-de-casa que fazem bem o seu trabalho, sentem-se felizes por manter tudo em ordem, por conseguir dar conta de seus fazeres( e olha que não são poucos).
Cuidam da economia do lar,da educação dos filhos, etc.
Se você se sente feliz no que faz, e faz com prazer, você é bem sucedido(a).
Não aprovo pessoas que fazem o seu network, observando a posição social do tal, com interesse, aliás tudo que é movido a interesse me provoca asco. Penso a mesma coisa de pessoas que procuram amigos quando precisam;
Amizade não é isso;
Pessoas não devem ser usadas .
Uma vez fui à feira e encontrei uma conhecida por lá: Ela vinha voltando e eu chegando. (Era depois do meio-dia, porque das 9h.30 as 11:30 da manhã, levava as minhas filhas na Reunião de jovens e menores e por isso só podia ir à feira ao meio-dia) Então ela me disse:
_ Já fui como você, não tinha dinheiro e "comprava o resto da feira",( não sabia que ir ao meio-dia é comprar resto...) porque é mais barato.
não tenho vergonha de pagar barato em um produto, pelo contrário, amo uma promoção, mas desconhecia essa informação, nada disse e fui embora.
Passaram-se os anos. E passei a comprar tudo no mercado e não sobrava tempo para ir á feira nos domingos. Até eu fazer terapia. Descobri que o que me impedia de ir à feira, não era a falta de tempo, mas sim essa experiência ruim com essa conhecida que pensava errado de mim. Desativei esse gatilho ( percebi que quando pensava ir à feira, acordava tarde e nem com as minhas meninas eu saía, ficava doente, suava frio, marcava outro compromisso, tudo isso inconscientemente).
Moral da história: para tudo que você não consegue realizar, tem um porquê. Descubra-os e desative-os.
O valor correto do dinheiro –
É para o nosso deleite e satisfação mas sem exageros e usuras
É destinado a prática do bem
Para o emprego em boas obras
Deve ser usado como ferramenta de oportunidade para exercer a generosidade
É útil para investimentos duradouros.
O valor errado –
Quando o dinheiro é considerado uma fonte de satisfação, de poder e de vida
Quando o dinheiro significa a própria vida,
Quando o dinheiro leva a destratar as pessoas – Desprezo ao próximo –
Quando o dinheiro leva a soberba
E ponto final.
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