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Como lidar com pessoas arrogantes



Para um exemplo claro de arrogância, nada melhor  que Miranda Priestly (Meryl Streep), do filme o Diabo veste Prada

Arrogância… Todos nós estamos fadados a algum dia ter que conviver com alguém que carrega este detestável adjetivo. Algumas pessoas gostam de maltratar os outros e agir de forma arrogante pela simples demonstração de superioridade ou por achar que, se a posição que ocupa o permite agir desta forma, deve-se fazê-lo.
É muito comum que tais atitudes sinalizem uma necessidade de auto-afirmação somada à imaturidade, porém, independente da origem, a arrogância é uma coisa que pode nos tirar do sério. Seja no trabalho, escola ou vizinhança, o principal movimento nestes casos é manter a calma agindo com fineza e parcimônia. 

- Como a Soberba pode afetar a produtividade profissional?

A soberba pode afetar a produtividade profissional de diferentes maneiras, a depender de cada caso e cada situação. Uma delas decorre do fato de que o indivíduo que age com soberba, frequentemente, é muito sensível a aprovação social. As implicações disso são muitas. Ele pode trabalhar muito focado em impressionar os colegas e o chefe, pode sentir-se constantemente em competição sobre seu desempenho, pode reagir muito mal quando alguém se sai melhor do que ele ou quando alguém o critica, pode ter dificuldades para trabalhar cooperativamente em grupo. Isso sem falar nas conseqüências emocionais, pois o indivíduo pode se tornar muito mais estressado se tiver um alto padrão de exigência com relação ao seu próprio desempenho, e arrasado quando os resultados de seu trabalho não estiverem à altura desse padrão. Às vezes, essas pessoas tornam-se reféns de sua própria soberba, precisando de auxílio via terapia, até porque, paradoxalmente, podem se sentir inferiores, já que sempre haverá alguém melhor do que elas. Outro ponto é que alguns indivíduos que agem com soberba tendem a exagerar no relato sobre seus feitos (seja de propósito ou inconscientemente). Esse exagero pode fazer com que as pessoas ou acreditem nele e se decepcionem cedo ou tarde, ou deixem de acreditar naquilo que ele diz, o que em qualquer caso é muito prejudicial.

Passo a Passo

- Como lidar com um colega arrogante? O que deve ser feito para não estimular este comportamento em outras pessoas? 

Um dos problemas da arrogância é que ela deixa implícita uma comparação em que o indivíduo arrogante é de alguma maneira superior aos demais. Assim, quem convive com o arrogante pode tender a confrontá-lo para defender-se ou igualar-se, o que gera uma tensão na relação e aumenta as posturas arrogantes de ambos os lados. Virar as costas ou ignorar também pode ser perigoso, pois o arrogante pode interpretar essa atitude como inveja ou incompreensão. Portanto, se avisá-lo diretamente sobre sua arrogância não for o suficiente, um caminho alternativo seria ouvir com tolerância e neutralidade, isto é, sem engrandecê-lo nem confrontá-lo. Paralelamente, o colega pode evitar temas que incitam a soberba (comparar, falar mal de alguém) e dar modelo, agindo de modo discreto e humilde. O conjunto destas atitudes, aos poucos, tenderia a sinalizar ao indivíduo arrogante que esse comportamento não é reforçado na interação com esse colega, mas sim comportamentos mais adequados.
1) Mantenha sua dignidade. Perder a calma provavelmenteo levará a tomar atitudes que te farão perder a razão e se arrepender mais tarde.  Mesmo que a pessoa arrogante não aprecie seus esforços para manter-se civilizado, outros irão notar e respeitar sua integridade e autocontrole.
2) Saiba lidar com alfinetadas e comentários depreciativos. Não demonstre se sentir afetado por tais coisas, afinal o objetivo delas é justamente te diminuir.
3) Olhe a pessoa arrogante sempre nos olhos, sem jamais rebaixar o olhar quando for confrontado, do contrário estará demonstrando inferioridade diante dela.
- Como lidar com um colega arrogante? O que deve ser feito para não estimular este comportamento em outras pessoas? 

Um dos problemas da arrogância é que ela deixa implícita uma comparação em que o indivíduo arrogante é de alguma maneira superior aos demais. Assim, quem convive com o arrogante pode tender a confrontá-lo para defender-se ou igualar-se, o que gera uma tensão na relação e aumenta as posturas arrogantes de ambos os lados. Virar as costas ou ignorar também pode ser perigoso, pois o arrogante pode interpretar essa atitude como inveja ou incompreensão. Portanto, se avisá-lo diretamente sobre sua arrogância não for o suficiente, um caminho alternativo seria ouvir com tolerância e neutralidade, isto é, sem engrandecê-lo nem confrontá-lo. Paralelamente, o colega pode evitar temas que incitam a soberba (comparar, falar mal de alguém) e dar modelo, agindo de modo discreto e humilde. O conjunto destas atitudes, aos poucos, tenderia a sinalizar ao indivíduo arrogante que esse comportamento não é reforçado na interação com esse colega, mas sim comportamentos mais adequados.
4) Ouça pacientemente o discurso do arrogante, sem interromper. Tal como as crianças, o arrogante usa do barulho, em alguns momentos, para chamar a atenção, se você baixar o nível e rebater seus argumentos, estará entrando no jogo dele.
5) Caso seja desafiado ou insultado por algum comentário ou alfinetada pergunte com voz calma “Pra que tanta agressividade?”. Isso provavelmente irá desarmá-lo e fazê-lo responder com algum tipo de argumentação sem nexo. Além do mais, tal pergunta irá deixá-lo desconfortável evitando assim ataques futuros.
- A arrogância é mais comum em cargos mais elevados na hierarquia da empresa? Por quê?

A arrogância não é inerente a cargos mais elevados na hierarquia da empresa, podendo ser observada até mesmo entre funcionários que ocupam cargos mais baixos. Às vezes, em cargos mais elevados, a pessoa pode se tornar arrogante porque passa a deter mais poder, ser mais bajulada e menos criticada diretamente, o que faz com que ela perca os parâmetros realistas sobre seu desempenho além de, às vezes, não poder ser punida por seu comportamento arrogante. Entretanto, muitas vezes as pessoas se tornam muito arrogantes como fruto de uma história inteira de vida em que, desde pequenas, foram incentivadas a competir, a ganhar e a impressionar os outros e, não raro, foram pouco valorizadas ou até mesmo punidas quando produziam resultados não necessariamente tão superiores. E essa é uma história de vida que podemos encontrar em pessoas de diferentes cargos hierárquicos.

6) Caso perceba entre numa discussão prefira retirar-se daquele lo- O que fazer para diminuir o orgulho ou a arrogância ou, em casos extremos, eliminá-los?

O orgulho mais saudável é aquele que sentimos quando superamos a nós mesmos, e não aos outros. Portanto, a melhor maneira de não estimular a arrogância dentro da empresa é não incitar comparações e competitividade entre indivíduos ou entre grupos. Ao invés disso, o melhor é valorizar quando cada um consegue superar a si próprio ou atingir as metas propostas. Outra maneira de lidar com a arrogância é incentivar a cooperação entre os funcionários e, em seguida, demonstrar claramente o quanto os resultados foram obtidos somente por meio dessa parceria. Por fim, os próprios membros da empresa que pertencem a hierarquias mais altas e que desejam lidar com a questão da soberba precisam se lembrar que eles devem ser um modelo de humildade a ser seguido pelos demais. Assim, a maneira como tratam os funcionários e como falam sobre cada função irá refletir sobre cada membro da equipe. Alguns comportamentos são contraproducentes para lidar com a soberba: ignorar ou menosprezar pessoas de cargos mais baixos produz humilhação e revolta e, muitas vezes, faz com que essas pessoas reproduzam esse comportamento sobre aqueles que estão abaixo delas na hierarquia. Destacar somente o melhor funcionário, por sua vez, pode produzir tensão, competitividade e inveja por parte dos demais, aumentando a tendência a comparações e a sentimentos de injustiça, o que é um tipo de relação entre funcionários que pode predispor a soberba.cal a alterar o tom de voz, se o arrogante aumentar a voz pra você, continue falando baixo e terá o controle da situação.

O que fazer para diminuir o orgulho ou a arrogância ou, em casos extremos, eliminá-los?

O orgulho mais saudável é aquele que sentimos quando superamos a nós mesmos, e não aos outros. Portanto, a melhor maneira de não estimular a arrogância dentro da empresa é não incitar comparações e competitividade entre indivíduos ou entre grupos. Ao invés disso, o melhor é valorizar quando cada um consegue superar a si próprio ou atingir as metas propostas. Outra maneira de lidar com a arrogância é incentivar a cooperação entre os funcionários e, em seguida, demonstrar claramente o quanto os resultados foram obtidos somente por meio dessa parceria. Por fim, os próprios membros da empresa que pertencem a hierarquias mais altas e que desejam lidar com a questão da soberba precisam se lembrar que eles devem ser um modelo de humildade a ser seguido pelos demais. Assim, a maneira como tratam os funcionários e como falam sobre cada função irá refletir sobre cada membro da equipe. Alguns comportamentos são contraproducentes para lidar com a soberba: ignorar ou menosprezar pessoas de cargos mais baixos produz humilhação e revolta e, muitas vezes, faz com que essas pessoas reproduzam esse comportamento sobre aqueles que estão abaixo delas na hierarquia. Destacar somente o melhor funcionário, por sua vez, pode produzir tensão, competitividade e inveja por parte dos demais, aumentando a tendência a comparações e a sentimentos de injustiça, o que é um tipo de relação entre funcionários que pode predispor a soberba.
Não podemos mudar as pessoas, mas podemos mudar nossa maneira de encará-las… Perder a calma é a coisa mais fácil do mundo, mas a menos proveitosa. Não resolve e estimula quem é difícil de se compreender. Perdoar e compreender suas razões, sim, nos traz serenidade, é sábio, é libertador, é terapêutico, cria espaços para alegrias, nos sentimos autênticos e assertivos.


- É possível extrair algo positivo da Soberba? Existe algum momento em que ela pode ser útil?

O termo “soberba” pressupõe um exagero de certos comportamentos que, em doses moderadas, são úteis para o indivíduo e para a empresa. Esses comportamentos incluem, por exemplo, a auto-confiança, a competitividade e a busca pelo sucesso. Mas os extremos são, em geral, prejudiciais: tanto o excesso de orgulho quanto a falta dele. Pessoas que não se encontram nesses extremos seriam as que saberiam dosar melhor a arrogância com a humildade e a cooperação, o que traria maior probabilidade de fazerem avaliações mais realísticas sobre si e sobre os outros, e mais flexibilidade nos relacionamentos na empresa.
Veja aqui o comportamento de pessoas que são difíceis de se relacionar:

O DISSIMULADO

Diferente do “impulsivo” que explode, põe a raiva pra fora, depois se acalma e vem conversar como se nada fosse. O dissimulado não é assim. Ele não explode “por fora”. Explode “por dentro”. A palavra correta seria “implode”. Ele mantém tudo guardado dentro de si e arma ciladas para quem não gosta e, o pior, pelas costas para que ninguém perceba que foi ele quem armou para prejudicar aqueles com quem não se simpatiza. Com vários sorrisos à nossa frente, ele é capaz de ser cruel por trás. Geralmente, não costuma ir direto ao ponto, fica dando voltas… Seu tom de voz é meloso, mas se você reparar vai perceber que isso não é natural. É fingido. Sua postura também não é natural. Ele mais parece estar num palco representando um personagem do que participando da vida.

Existem três maneiras de lidar com o dissimulado.
Evite fazer parte do seu círculo de relações, mantenha-se bem longe dele.
Responda suas perguntas com evasivas ou diga que prefere não tocar em assuntos que são só seus. Ele vai insistir um pouco, mas depois desistirá.
Se o dissimulado tiver que conviver com você, o melhor a fazer é falar sobre ética, responsabilidade mútua, sinceridade. Se perceber alguma artimanha, desmonte-a; se flagrar mentiras, desmascare-as. Tudo com muita calma e muita classe. Ele pode continuar a ser dissimulado, mas vai saber que com você isso não funciona.

O ARROGANTE
Fácil de identificar: nariz empinado, expressão de desdém, olha todo mundo por cima, como se fosse um ser superior. Procura manter a voz mansa, controlada. Na verdade, ele usa a arrogância como forma – doentia - de afastar a sua própria insegurança. Acha suas próprias idéias e opiniões muito mais importantes do que as outras pessoas. Pensa que é o centro do universo.

Como lidar com pessoas assim:
O arrogante é inseguro e tem auto-estima baixa. Evite discussões, porque isso reforça esses sentimentos e o torna ainda mais arrogante. Quando ele passar dos limites, diga-lhe isso com carinho e firmeza. Peça para reconsiderar sua atitude. Quando sua arrogância estiver em alta, afaste-se o máximo que puder, lembre-se de que esse tipo de comportamento é uma armadura, uma defesa que o arrogante pensa que tem. Perdoe-o por isso. Não se deixe abater por ele.

O EGOÍSTA
A gente logo conhece o egoísta: só pensa nele, comporta-se como se fosse a única pessoa do mundo. Não se importa com ninguém, quer sempre levar vantagens a ponto de esquecer a pessoa que está ao seu lado. É também vingativo; acha normal “castigar” aqueles que não se rendem à sua vaidade. Faz isso para humilhar o outro.

A tática para lidar com pessoas assim é semelhante à do dissimulado. 
Abra o jogo, fale com sinceridade sobre os problemas que encontra em se relacionar com ele. Se mesmo assim não der resultado, aprenda a não se estressar, escute por um ouvido e solte pelo outro. Um dia o egoísta se “toca”.

O AUTORITÁRIO
O autoritário faz o possível para esconder suas verdadeiras intenções. Ele demonstra isso na voz e nos gestos; fala alto como se fosse uma pessoa determinada e segura, mas na verdade faz isso para tentar intimidar a pessoa. Os gestos são contidos, poucos e pequenos… não acolhem o outro. Ao contrário, quer impor-lhe um caminho. Só fala a linguagem da imposição. Na verdade, falta confiança nele mesmo e julgar-se acima dos demais lhe dá a ilusão de autoconfiança. 

É importante evitar confrontações com ele. Quando se sentir humilhado e magoado, olhe para a pessoa nos olhos e procure transmitir carinho, simpatia e confiança. Lembre-se de que ele não sabe acolher ninguém. Demonstre compreensão. Mas mostre com palavras e atitudes que o relacionamento seria muito melhor se ele o respeitasse, assim como você o respeita.

O CONTROLADOR
O tipo controlador chega com perguntas inocentes, buscando informações para controlar a sua vida. Quando conhece as fraquezas e vulnerabilidade da pessoa, passa a usá-las contra a própria pessoa, pelo simples prazer de exercer o controle. Isso lhe dá o falso sentimento de poder. Ele controla as pessoas somente para “entregá-las” a outras. Não se incomoda de inventar mentiras para prejudicar sua vítima. Como o egoísta, ele pode ser também terrivelmente vingativo.

Ter pessoas assim por perto é o mesmo que sentir-se vigiado o tempo todo por olhos invisíveis. Não dê importância ao controlador, não reaja. Aja! Faça o que precisa ser feito sem se importar com a vigilância. Não lhe dê informações que ele poderá usar a qualquer momento contra você. Não lhe confie segredos.

O DOMINADOR
Essa necessidade de mando revela insegurança íntima, coisa que o dominador jamais reconhecerá. Ele se julga forte, imbatível, quase um semideus. Por esse motivo acha que tem o direito de controlar as pessoas, para que elas façam o que ele quer. Esse tipo gosta de fazer perguntas, tem um ar sedutor e, quando contrariado, mostra sua raiva querendo se impor ainda mais. O dominador não reconhece o outro como possuidor de direitos porque acha que só ele os tem. E convencê-lo do contrário é impossível. É potencialmente destrutivo. Perto dele não há criatividade que floresça nem novas idéias que sejam respeitadas. Você pode fazer o melhor projeto do mundo que ele não reconhecerá as qualidades nem do que você fez nem as suas. É como um túmulo: enterra todas as boas intenções.

Para lidar com pessoas assim demonstre a sua segurança e o que vale pra você é o modo como você pensa e como age. Não lhe dê importância alguma, não permita que ele o domine. Afinal… você é você e não ele!

O IRADO (AGRESSIVO)
São pessoas que não pensam para xingar e agredir, por isso tem muita dificuldade nos relacionamentos. O irado já está com a agressividade à flor da pele; costuma xingar a pessoa de burra, lerda, incapaz, etc. e não se incomoda em dar escândalos em público. Suas relações interpessoais se tornam dificílimas, as palavras gritadas, os exageros, os descontroles, as ameaças contribuem para que as pessoas temam essas reações e por isso procurem não estar onde ele está. Na verdade, elas são capazes de tudo para se sentirem amadas, entretanto são incapazes de permitir esse amor. Por mais que afirmem adorar o temperamento que possuem e se dizem sinceros, autênticos, lamentam muito a conseqüência de cada agressão, de cada ira.

A melhor maneira de lidar com essas pessoas, é mostrar o contrário daquilo que ela faz. Falar baixo, com calma, ser dócil e compreensivo nos momentos de tumulto, ou discussão, esta é uma maneira inteligente e sábia de agir. Assim, você o ensina “sutilmente” como lidar com certas situações e pessoas, sem precisar xingar, sem ser agressivo, resolvendo tudo no diálogo e compreensão.

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