A tensão parece fazer parte do dia-a-dia, como uma característica inerente aos tempos modernos. Embora a humanidade tenha enfrentado todo tipo de adversidade ao longo da evolução, o que vivemos hoje é um momento em que as mudanças são grandes e se processam num espaço curtíssimo de tempo.
Como é impossível acompanhar todas elas, a sensação que permanece é a de que estamos ficando para trás. Como se não bastasse, não há um consenso sobre os valores que norteiam a sociedade, o que cria um estado de insegurança, pois cada um tem que criar sua própria ordem moral.
Nesse cenário, não só a ansiedade cotidiana como os transtornos de ansiedade encontram terreno propício para se proliferar. Segundo pesquisa do ambulatório de ansiedade no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas (HC), em São Paulo, 20% da população brasileira sofre com algum tipo de problema relacionado à sensação de alerta constante. Ela é desencadeada pela percepção de uma ameaça futura, relacionada a um perigo abstrato ou desconhecido. Esse, aliás, é o ponto que distingue o medo da ansiedade. Enquanto o primeiro refere-se a uma ameaça objetiva – um homem desconhecido que nos segue a passos largos -, o segundo tem a ver com uma possibilidade que nos causa certa preocupação – como o fato de acharmos que não conseguiremos entregar um trabalho a tempo…clique aqui para ler essa matéria na íntegra.
Qual é a sua? Aprenda a diferenciar a ansiedade corriqueira – e saudável – daquela que lentamente evolui para um transtorno mais sério.
Fonte: Revista Viva Saúde (nº73)
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