Mas a vergonha é benéfica, desde que a use para por limites nos exageros que anda cometendo.
Como saber que está cometendo exageros?
Quando começa viver em função em tentar reparar o que te causou vergonha.Você fica tentando consertar e cada vez mais envergonhado de sua atitude.
Seja o que for que você fez, perdoe-se. E pare por aí. não tente corrigir , pois fica pior.
Quando vergonha se torna prejudicial; quando te impede de prosseguir, te impede de sair de casa, só pensa nisso, passa a viver num constante estado de vergonha, perfeccionismo e controle.
(by elis caleone)
Para lidar com esse tipo de vergonha prejudicial, encontrei um texto interessante:
Como identificar:
Pergunte a si mesmo, “Porque é estou a sentir vergonha?”ou“Quem é que desapontei?”ou “De quem são as estas regras que quebrei?” São de alguém ou são as suas próprias regras?Talvez tenha feito alguma coisa que cause culpa. Talvez esteja a quebrar o seu próprio código moral e a culpa fica “emaranhada” com a vergonha. Algumas vezes, a vergonha é um sinal de algo que precisamos de mudar nas nossas vidas, de uma forma legitima, mas provavelmente, não irá desaparecer.
Por vezes, a Vergonha Tóxica “apanha-nos” de surpresa em relação algo do passado – algo que não pode ser mudado. Outras vezes, a vergonha indica que quebramos uma regra da família. Cada um de nós tem as suas mensagens pessoais e a vergonha pode estar relacionada com essas mensagens. Lidar com a vergonha ajuda-nos a entender a nossas próprias mensagens e as da família.
Mudar o que é necessário e possível
Podemos converter a vergonha em culpa. Se identificarmos a vergonha por ter violado o código de valores (culpa), podemos fazer reparações apropriadas e mudar o nosso comportamento. Se identificarmos está a influenciar negativamente, as nossas atitudes, através das velhas crenças disfuncionais, podemos realmente mudar essa mensagem (erros cognitivos). Se sentirmos envergonhados acerca de algo que não podemos mudar, rendemo-nos á situação, aprendendo a aceitar e a entregar. Dê um abraço a si mesmo. É Ok sentir vergonha e a impotência.
Soltar a Vergonha, em vez de a esconder (Entregar)
Uma vez que aceitarmos a presença da vergonha encontramos uma maneira construtiva de a fazer desaparecer. Volte a falar sobre os sentimentos com alguém de confiança. Pode ficar zangado. Faça afirmações para si próprio “Vou soltar-te...”. Sinta a intensidade, faça amigos/as genuinos, fala sobre com eles. Aprenda a Entregar e siga em frente, centre a sua atenção nas soluções, em vez de nos problemas.
Sabe quais são os seus Direitos e as suas Regras?
Muitos de nós cresceram num “ emaranhado” de Vergonha Tóxica em relação aquilo que são os nossos verdadeiros direitos e necessidades como seres humanos. È importante saber identificar e entender os nossos direitos e as nossas “novas” regras em recuperação. A partir desse conhecimento e através da experiência acumulada conseguimos lidar com a Vergonha Tóxica quando ela surgir através de novas crenças e experiências em das “velhas” regras rígidas e perfecionistas.Somos livres (direito) de dizer Sim, Não ou Não sei. Temos o direito e ser uma pessoa saudável, de sentir segurança, confiança, protegidos e de cuidar de nós mesmos, o melhor possível. Temos o direito de definir os nossos limites, de nos livrar de qualquer tipo de abuso, de crescer à “nossa velocidade” ou ritmo. Temos o direito de cometer erros, de sentir alegria, de amar e ser amado. Somos livres (direito) quanto às nossas próprias percepções, as nossas observações, opiniões e sentimentos.Temos o direito de permanener saudáveis e acumular sucessos, conforme quisermos.
Também possuímos outros direitos. Descobri-os a partir do momento em que identifiquei a forma como a vergonha me afeta. Um dia conduzia para uma entrevista, para um colégio local, com uma conselheira vocacional. Não precisava de fazer qualquer tipo de teste. Não tinha que passar no exame. Não tinha nada a perder ou a ganhar. Tinha somente que recolher alguns folhetos e alguma informação. De qualquer maneira, senti-me ansiosa e assustada porque era essa a "velha" forma como normalmente me sentia. De repente, realizei o que realmente se estava a passar comigo. Senti ansiedade porque não me sentia adequada e adaptada às dificuldades da vida. A situação e as circunstancias não interessavam porque não me sentia bem e segura comigo mesma.
Nesse mesmo dia tomei uma decisão e afirmei "Estou aqui...sou eu. Sou importante, apesar do meu passado, do meu presente, do meu futuro, das minhas fraquezas, dos meus erros e da minha condição humana.
Sou competente e suficientemente apta para viver uma vida preenchida e positiva. Algumas vezes cometemos grandes erros outras vezes cometemos pequenos erros. O erros que cometemos estão relacionados com aquilo que fazemos; não com aquilo que realmente somos. Temos o direito de ser e de estar onde estamos. Se não estamos seguros acerca daquilo que somos temos o direito em fazer uma excitante descoberta e não permitir que a vergonha nos condicione e/ou "cristalize" .
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