#ContactForm1 {display: none!

Ticker

6/recent/ticker-posts

A difícil tarefa de encarar um Não











No dia a dia, estamos sujeitos a vários "nãos": do chefe que recusa sua proposta, dos filhos que não fazem o que pedimos, do homem que não quer mais ficar com você ...






Comum na vida de todo mundo, o que muda é a forma de encarar o não. Algumas pessoas ficam deprimidas e revoltadas, enquanto outras fazem da recusa um desafio.










1- Qual a melhor forma de lidar com respostas negativas?


Em primeiro lugar torcer para ter tido uma mãe que lhe disse “Não” muitas vezes e foi firme contigo. Este é o “treinamento” pelo qual toda criança deve passar, encarar logo cedo que não teremos tudo o que queremos na vida, ou porque não queremos o que realmente é o melhor para nós ou porque simplesmente a outra pessoa não está a fim de lhe nos conceder tal solicitação.


Em segundo lugar devemos aceitar que respostas negativas são inevitáveis. Quem, em sã consciência, acredita que acordará de manhã e passará o dia com todas as suas aspirações realizadas?


3º - Treinar empatia. Empatia é a capacidade de entender os sentimentos das outras pessoas e é uma excelente aliada a aceitar os “nãos” da vida. Vamos entender que “aceitar” não significa gostar, nem concordar. Aceitar é combinar consigo mesmo que não dispensará energia em cima de coisas sobre as quais não tem controle. Como por exemplo o homem que não quer mais ficar com você. Sua margem de convencimento para que alguém se apaixone por você é limitada, por mais que gostaríamos de pensar que temos o controle do sentimento dos outros, não temos.






2- Como fazer do "não" um novo recomeço?




Todo “não” é um recomeço. Ao receber o ‘não’ - quase sempre inesperado pois somos otimistas, graças à Deus – temos que reorganizar nossos pensamentos no sentido oposto ao que planejávamos. Por exemplo, você convida sua amiga para tirar férias contigo. No convite está implícito o pensamento “vamos fazer coisas divertidas, não há porque você não aceitar”, mas muitas vezes a amiga não aceita. Ficamos frustradas não só porque não teremos a companhia desta amiga, mas porque teremos que refazer nossos planos, talvez convidar outra pessoa, talvez mudar de local, talvez não viajar. Uma dica: Ter sempre o plano B na manga – se “x” der certo ok, se não der certo faço “y”.






3- Como trabalhar a frustração que inevitavelmente surge?


Entendendo que seu valor não está ligado diretamente ao quanto suas idéias e propostas são aceitas ou recusadas. O que o outro aceita ou recusa não diz nada a respeito sobre seu valor, diz respeito apenas a opinião dele, aos valores dele, que podem estar corretos ou não.






4- Como impedir que a recusa afete a autoestima?


Perceber que o que a pessoa recusou não foi você como ser humano, foi sua idéia, sua proposta. E você é muito mais do que isso.


Não considerar que se alguém diz que sua idéia é péssima, esse alguém tem razão e nem que ele te odeia, ele pode odiar a idéia – isso ele tem todo o direito. As pessoas tem a mania de deixar na mão do outro toda a avaliação sobre si mesmo, como se o outro, qualquer outro fosse o especialista.










Entrevista cedida à jornalista Fernanda Cury Matéria para o Portal Vital, da Unilever




Postar um comentário

0 Comentários