Você tem medo de ser alvo de fofocas, ou tem medo de críticas?
Existe por trás de todos esses medos o desejo intenso de ser admirado, amado, ovacionado. Este desejo aprisiona a pessoa, pois esta passa a levar a vida baseando-se somente no que os outros vão pensar, ou vão falar. Perde-se a espontaneidade e a liberdade, até chegar um momento em que a pessoa não sabe mais qual é a sua real opinião sobre as coisas, fica sem referencial próprio. É o preço que se paga para viver e agir seguindo os padrões dos outros e não os próprios.
Tenha uma coisa muito clara: críticas sempre existirão. E as críticas vêm quando duas opiniões divergem. Devemos aceitar as que forem construtivas e usá-las para melhorar. Pois cada um tem um modo só seu de ver as coisas. Logo por ser um modo único, é diferente. Muitas vezes o outro vê a solução que você não consegue encontrar.
Vale manter o bom senso e analisar: se você está fazendo o seu melhor, já é o suficiente.
Lembrar sempre que o tempo é o melhor conselheiro para tudo. Ele mostra que devemos sempre ficar do nosso lado, olharmos com carinho para nós mesmos e darmos muito valor para a nossa opinião. Devemos aprender com os outros, mas não nos tornarmos escravos da opinião alheia. Anatole France, no seu livro “O crime de Sylvestre Bonnard” diz: “(...) Eu que agrado a alguns e submeto à provação todos os homens, que sou a alegria dos bons e o terror dos maus; eu, que proporciono e destruo o erro, devo assumir a responsabilidade de movimentar minhas asas. Não me condene se, no meu voo rápido, levo alguns anos de cambulhada. Quem fala assim? É um velho que eu conheço muito bem, é o Tempo.”
Com o tempo ganhamos firmeza nas asas para podermos voar mais alto. Mas na vida voamos sós, temos que dar conta somente do nosso peso durante a jornada. Não dá para carregar caronas.
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