" Emagrecimento se baseia em três fatores: reorientação nutricional, atividade física e equilíbrio psicológico"
É bem comum tentar compensar a tristeza, a falta do que fazer, a falta de um amor , o fracasso profissional com comida.
Há quem se isole para comer, para fugir da dura realidade de estar só ou insatisfeito com a sua própria vida.
Quando eu participei do mutirão de emagrecimento, a psicóloga Márcia, questionou uma amiga minha porque ela comia um pudim inteirinho..sabe qual foi a resposta? Porque ela se lembrava da mãe que já havia morrido, que fazia um pudim inteiro para cada filho.
Resumindo: Largar de comer o pudim para ela, era o mesmo que desprezar a mãe , ou esquecer-se da mãe que havia morrido. Em suma, doía se livrar desse comportamento enraízado. Difícil , não?
Quando a psicóloga disse que ela teria que mudar o tal comportamento, ela chorou muito.E n~çao foi mais no curso.Preferiu ficar gorda, do que abrir mão de um comportamento que a manteria obesa.
A psicóloga disse: dói, dói mesmo, mexer no que aprendemos com os nossos pais e está tanto tempo conosco. Temos que mudar a nossa relação com a comida. É importante ressaltar que o emagrecimento exige comprometimento do "candidato". Uma das crenças que a pessoa obesa deve combater é a de que ela é um agente passivo. Acredita que apenas o médico, o nutricionista, o psicólogo, o educador físico ou o remédio irá o emagrecê-la. Na realidade, é ela quem deve assumir a responsabilidade pelo emagrecimento, se quiser obter sucesso.
Emagrecer, ganhar massa muscular, equilibrar a dieta, ou seja, mudar de hábitos alimentares requer mudanças de comportamentos:
· mudar horário de alimentação, fracionar as refeições, comer menos ou mais;
· mudar a maneira de se alimentar (rápido, devagar, em pé, sentado, na frente da TV, e etc.);
· mudar a qualidade dos alimentos ingeridos (aprender a sentir o paladar de novos alimentos);
· mudar a maneira de se relacionar com a comida (comer pra saciar ansiedade, comer pra passar o tempo, comer pra esquecer dos problemas e etc);
· mudar a importância dada ao momento da alimentação (momento de recarregar as energias, de cuidar da saúde, de cuidar do meu corpo e da minha vida e não apenas o momento de matar a fome);
· mudar a crença que se tem com relação ao alimento ( ex: salada é coisa de mulher, só carne de boi me deixa forte, alimento light é pra doente...)
O que acontece é que é comum associarmos a comida não somente como a fonte de nossas necessidades nutricionais, mas também como uma fonte de satisfação emocional.
É como se as emoções fossem confundidas com a fome. A pessoa começa a ficar inquieta, ansiosa ou “para baixo” e associa esse desconforto emocional com o desconforto da fome. Normalmente, pessoas que comem para se sentirem melhores emocionalmente sentem culpa depois de terem comido, justamente porque no fundo elas têm a noção de que aquela ingestão de alimento não era necessária.
Se uma pessoa percebe que tem se tornado natural comer mais do que o corpo realmente necessita e mais do que a própria fome e sente que usa a comida como tentativa de camuflar ou amenizar uma situação emocional, algumas coisas podem ajudá-la:
- Quando a vontade de comer vier, pergunte a você mesmo se realmente está com fome ou se o que você está sentindo é uma ansiedade, irritação, frustração, etc, que você acha que não consegue suportar e, por isso, precisará comer.
- Se você identificar que não é fome, permita-se sentir a emoção que está levando você a desejar comer. A emoção não vai ser maior do que você. Pode ser que seja desagradável senti-la, que venha o choro, que venha uma tristeza maior ao entrar em contato com esta emoção, mas ela só poderá ir embora quando você entrar em contato com ela e experimentá-la.
- Uma vez tendo identificado questões emocionais pendentes em sua vida, procure começar a pensar em possíveis soluções para elas que não seja o comer.
- Evite regimes rigorosos. A privação aumenta as chances de um episódio de compulsão.
- Tome água durante as refeições e, quando estiver comendo, preste atenção na sua fome e na real saciedade da sua fome a fim de parar de comer quando a fome cessar, e não quando parar de ter vontade de comer.
- Se sentir que está perdendo o controle sobre sua vontade de comer, busque ajuda especializada.
Não descarregue suas emoções na comida!
Não descarregue suas emoções na comida!
Você faz parte do time que, ao ficar nervosa, ansiosa ou ser contrariada corre para devorar um chocolate? Ou sai para almoçar mais cedo? Quem sabe encara um lanchinho no meio da tarde…
“O alimento traz alívio nos momentos difíceis, mas é um efeito de curtíssimo prazo e vem seguido de uma enorme culpa, que gera a vontade de comer de novo para aliviar a tensão e assim sucessivamente”, explica o psicólogo e psicoterapeuta Marco Antonio De Tommaso (SP).
Conclusão: você ganha peso, faz dieta, fica angustiada novamente, come de novo e assim vive num engorda-emagrece que não tem fim. Aprenda a lidar com os problemas sem contar com o alívio que a comida traz.
• Relaxe, aumente as fontes de prazer e fuja do que a leva a devorar tudo pela frente.
• Pratique exercícios para descarregar a tensão.
• Ao sentir que está prestes a cair em tentação, pare. Ligue para uma amiga, vá ao cinema, procure ficar na companhia de alguém especial.
Não descarregue suas emoções na comida!
Você faz parte do time que, ao ficar nervosa, ansiosa ou ser contrariada corre para devorar um chocolate? Ou sai para almoçar mais cedo? Quem sabe encara um lanchinho no meio da tarde…
“O alimento traz alívio nos momentos difíceis, mas é um efeito de curtíssimo prazo e vem seguido de uma enorme culpa, que gera a vontade de comer de novo para aliviar a tensão e assim sucessivamente”, explica o psicólogo e psicoterapeuta Marco Antonio De Tommaso (SP).
Conclusão: você ganha peso, faz dieta, fica angustiada novamente, come de novo e assim vive num engorda-emagrece que não tem fim. Aprenda a lidar com os problemas sem contar com o alívio que a comida traz.
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1 Comentários
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