Talvez seja uma questão que nós não damos muita importância em nossas vidas diárias, mas ser um self-starter é muito importante, especialmente no campo profissional. Não deixe que a falta de iniciativa terminou com seu projeto.
As pessoas com iniciativa, especialmente se estamos falando de um ambiente profissional, como mais e são mais bem sucedidos do que aqueles que precisam em todos os momentos uma aprovação constante para cada tarefa executada. Há certos momentos em que seremos incapazes de contribuir com algo para se destacar do resto, mas não devemos esquecer que este, em última instância, podemos trazer conseqüências negativas.
Quando começamos, por exemplo, realizando um trabalho, é normal sentir-se inseguro no começo, mas vamos gradualmente ganhar confiança em nós mesmos e no que fazemos; e é muito importante que essa confiança também é canalizada para a iniciativa, a capacidade de trazer coisas novas sem ser perguntado, falar com alguém mais perto de nós mesmos e, em última instância, para mostrar aberto a novas pessoas e novos projetos.
Se você acredita que, simplesmente, você não possuir esse dom, é desnecessário dar saltos repentinos, mas aos poucos tentar trazer coisas para as pessoas sem ela ter que vir até você para lhe perguntar. Você pode ser muito útil com seus amigos; nesse caso, você deve tentar ver todos como se fossem seus amigos e abordá-los sem medo, de propor qualquer coisa que vem à mente. Isto irá abrir as portas para muitos lugares e em muitos relacionamentos, enriquecendo estes e a todos os níveis, tanto profissionalmente, como é algo a ser valorizado em você, e pessoalmente quase pelo mesmo motivo. Deixe acontecer as coisas!
A falta de iniciativa é um dos grandes obstáculos ao desenvolvimento profissional. O funcionário que faz só o que lhe é exigido, se aproveita do trabalho alheio ou adota a lei do mínimo esforço, tem poucas chances de avançar na carreira. A empresa não é instituição de caridade. Hoje, mais que nunca, ela precisa superar seus limites continuamente para oferecer bons serviços a seus consumidores e jamais conseguirá isso com uma equipe sem iniciativa.
Para se sobressair no atual modelo econômico, a empresa necessita de pessoas realizadoras que:
* Façam o que precisa ser feito, mesmo sem ser solicitadas.
*Resolvam problemas em vez de criá-los, ignorá-los ou de transferi-los para os outros.
*Tenham a qualidade do seu trabalho como marca registrada.
*Corram risco e se dediquem como se fossem donas do negócios.
A iniciativa é a qualidade que diferencia um funcionário ativo, notável, com visão empreendedora, do medíocre. E esse último, que geralmente espera ser carregado pelos outros, é muito mais comum nas organizações do que se imagina. Conheço muitos deles e aposto que você também o reconhece em seu meio. Essas pessoas estão equivocadas. A velha manobra de trabalhar "conforme o salário" não leva ninguém a lugar nenhum.
Às vezes, o preguiçoso ainda se acha esperto e pensa que seu colega, com iniciativa, é um idiota. No entanto, o indivíduo que se dedica às suas tarefas o mínimo possível pode até obter benefícios provisórios, mas a longo prazo será o mais prejudicado. Esse princípio vale para todos: do office-boy ao superintendente.
Manter a iniciativa exige resolução e isso logicamente aumenta o risco de se cometer erros. Mas é melhor errar buscando melhorias para o trabalho, que fazer a mesma atividade, todos os dias, como se fosse uma máquina.
Além disso, quem tem iniciativa pode ser rejeitado pelos colegas. Isso porque, no geral, as pessoas nivelam a qualidade de seu trabalho por baixo e esperam que todos façam o mesmo para que sua mediocridade não apareça. Quem é realizador pode ser considerado puxa-saco.
Para o consultor americano Bob Nelson, especialista em motivação, o maior erro que um funcionário pode cometer é pensar que trabalha para alguém. "Você pode ter um chefe, receber o pagamento de determinada empresa, mas você é o mestre de seu próprio destino. É você que decide que potencial alcançar em sua careira, o que você realizar em sua vida. Todos os dias você tem chance de exceder-se, de ser excepcional. Tudo isso vem da iniciativa", diz.
Mensagem a Garcia
O ensaio Mensagem a Garcia, do filósofo Elbert Hubbard, é uma lição clássica de iniciativa. Hubbard conta que, durante a guerra entre os Estados Unidos e a Espanha, o presidente MacKinley precisava se comunicar com o general revolucionário cubano Calixco Garcia. MacKinley procurava alguém que pudesse levar uma carta a Garcia. Ninguém sabia exatamente do paradeiro do general. Sabia-se apenas que ele estava escondido nas montanhas de Cuba. O soldado Andrew Summers Rowan foi recomendado para a tarefa. Rowan recebeu a carta e sem fazer uma só pergunta tratou de cumprir sua missão. Atravessou o mar, cruzou o sertão de Cuba e em menos de quatro semanas entregou a mensagem ao destinatário.
Embora seja um texto de 100 anos atrás, Mensagem a Garcia, um fenômeno editorial que já vendeu mais de 40 milhões de cópias, trata com muita propriedade da excelência profissional e da capacidade de liderança, qualidades indispensáveis no mundo de trabalho moderno.
Hoje, mais que nunca, se você quiser encontrar um lugar ao sol, tem de tomar iniciativa e, a exemplo de Rowan, também ser capaz de levar a mensagem a Garcia.
Achei um texto na internet que diz Tudo:
Por Bernt Entschev*
Você gosta de arregaçar as mangas e partir para coisas novas? Se a resposta for positiva, provavelmente você seja uma pessoa com iniciativa e que sempre busca novidades. E se a resposta for negativa? Várias oportunidades, como uma promoção ou aumento salarial, podem ter passado ao seu lado e você nem ter se dado conta – ou simplesmente não ter feito nada para conseguir isso.
Analisemos o conceito da palavra iniciativa: ato daquele que é o primeiro a fazer ou lembrar de algo; desembaraço nas resoluções; atividade, energia; começo, princípio. Ou seja, ter flexibilidade para lidar com diferentes situações e problemas, e o ímpeto para ter a coragem de falar ou tomar a frente nas situações. Mas que tipo de ações podem mudar seu perfil e torná-lo mais proativo?
Muitas vezes os profissionais sabem o que devem fazer, mas não o fazem porque é o mais cômodo. Eis o erro. Há inúmeras atitudes que podem mostrar um perfil mais proativo – além disso, o mais perigoso que um profissional pode fazer pela sua carreira é ser acomodado.
As pessoas parecem ter medo de se voluntariar a atividades mais desafiadoras. Elas não devem temer estes projetos, mas sim tomar suas rédeas e aproveitar estes desafios para se desenvolver profissionalmente. Todos têm várias habilidades, mas ninguém saberá do que você é capaz se você não tiver a iniciativa de lhes mostrar.
Iniciativa envolve muito o “tomar a frente” em várias situações, como: voluntariar-se para um novo projeto, sugerir novas condutas e processos, antecipar-se às ordens do chefe, dar novas ideias à empresa ou ajudar um colega que esteja com problemas.
Um dos responsáveis por fazer os profissionais arriscarem mais ou menos é o medo. A percepção de “risco” e “arriscado” que cada um tem é o que faz a diferença na hora em que o profissional decide se voluntariar a um projeto desafiador ou ficar em segundo plano, esperando que alguém ocupe a vaga aberta.
Ao ajudar outras áreas, por simples e espontânea vontade, você desenvolve sua capacidade de conhecer novas atividades, fazer melhor o que já faz e – o que é muito valorizado – trazer novas ideias e novas formas de fazer. E isso ninguém tira mais de você, seja na empresa onde está hoje ou na próxima.
Se a pessoa tem problemas em se voluntariar para novas ações e tarefas, pode-se comunicar isso ao superior e dizer para que ele o inclua em reuniões e novos projetos. O que se ganha com tudo isso? Notoriedade. Maiores chances de promoção, salário, seu trabalho é mais divulgado e as pessoas confiam mais em você. Tudo isso por estar à frente dos outros e se mostrar sempre disponível. Simples, não?
*Bernt Entschev é fundador da De Bernt Entschev Human Capital. Headhunter, trabalha na área de Executive Search há mais de 20 anos. Autor do livro “Executivo, Alfaces e Morangos”, Bernt também atua como conselheiro de diversas instituições.
Publicado originalmente no portal da revista Amanhã.
Então...como ter iniciativa?
Fontes consultadas:uol senior e youtube (AndréOrtiz)
By Elis caleone
0 Comentários
Quer dar a sua opinião?