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As 5 melhores coisas para dizer a quem sofre de ansiedade

ANSIEDADE
 Para quem não foi diagnosticado com transtorno de ansiedade, pode ser difícil entender de verdade o que está acontecendo dentro da cabeça dos 40 milhões de adultos americanos que vivem com a doença.
O que você deve dizer para uma pessoa querida que sofre de estresse extremo? Como fazê-los sentir-se melhor se você mesmo não consegue processar o que está acontecendo? Pode parecer desafiador, mas a verdade é que os transtornos de ansiedade são mais fáceis de entender do que você imagina -- e há maneiras de oferecer ajuda, diz ao The Huffington Post Todd Farchione, psicólogo clínico do Centro de Ansiedade e Distúrbios Relacionados da Universidade de Boston.
“São emoções humanas que todos nós sentimos. Para certas pessoas, elas podem se manifestar como um medo profundo ou algum tipo de ansiedade, enquanto para você é algo bem diferente”, diz Farchione. “Medo é algo que todos sentimos, por isso quando conversamos com alguém que sofre de ansiedade o importante é tentar estabelecer conexões.”
A maneira chave de fazer essa conexão é oferecer apoio sem julgamentos, diz ele.Pessoas queridas podem achar que estão ajudando ao recomendar calma. Mas, na realidade, isso pode acabar piorando o problema.
O que devemos fazer e dizer? Veja abaixo cinco formas de ajudar quem lida com a ansiedade.
“Você pode falar mais sobre o que está sentindo?”
conversar
Conversar com uma pessoa que esteja lidando com o problema exige uma sensibilidade distinta, diz Farchione. Uma sugestão é fazer perguntas que a deixem à vontade para se abrir.
“Se você realmente quer ajudar, o melhor a fazer é se perguntar como você pode dar apoio de maneira que a pessoa consiga falar o que está sentindo e por quê”, diz Farchione. “Em seguida, seja gentil, para que a pessoa consiga pensar na ansiedade de maneira diferente. Diga frases de apoio que sejam conflitantes com o que ela estiver pensando.”
“Sinto muito que você esteja passando por isso.”
consolo
Parte do desafio dos transtornos de ansiedade e de pânico é lidar com os ataques de pânico, episódios carregados de medo que causam uma enorme sensação de pavor. Se você nunca passou por um desses ataques -- que também pode ser fisicamente debilitantes --, abordar a pessoa com simpatia em vez de preocupação pode ser o método mais eficaz.
“A pior coisa a fazer é também entrar em pânico e contribuir para o alto nível de emoção que já está ocorrendo”, diz Farchione. “Isso joga gasolina no fogo e pode parecer falta de compaixão para com o que eles estão sentindo.”
Farchione salienta a importância de estar presente para uma pessoa querida quando ela passa por esse tipo de situação difícil. Apesar de assustadores, os ataques de pânico passam, diz ele. “Entrar em pânico com o pânico não ajuda.”
“Não é culpa sua.”
não culparse
“É importante não diminuir a experiência”, explica Farchione. “Ser solidário é estar disposto a ouvir o que eles têm a dizer e ser compreensivo. Mas, para chegar a esse nível de entendimento, é necessário validar o que eles estão sentindo.”
Mas é importante reconhecer o sofrimento sem aumentar ainda mais a ansiedade, alerta Farchione. “Tenha cuidado para não ser cúmplice do medo da pessoa”, diz ele. “Ser compreensivo não significa que temos de acomodar seus medos, algo que as famílias costumam fazer com frequência. Esse tipo de atitude pode acabar alimentando a ideia de que há algo a temer.”
“Isso deve ser muito difícil para você.”
é difícil
Frases como “isso deve ser muito difícil para você” ou “por favor, me diga o que posso fazer” podem significar validação -- um fator importante quando se trata de oferecer apoio genuíno, diz Farchione.
Muitas vezes queremos fazer algo para ajudar uma pessoa querida, mas tudo o que eles realmente precisam no momento é de um ombro amigo e do reconhecimento de que estão passando por um momento difícil. A empatia pode fazer uma enorme diferença para alguém que está ansioso. “O paradoxo é que [uma frase empática] ajuda a acalmar, porque eles não sentem que têm de lutar por sua ansiedade”, disse previamente ao HuffPost Healthy Living Keith Humphreys, professor de psiquiatria da Universidade Stanford. “Isso mostra alguma compreensão.”
Silêncio.
silêncio confortável
No fim das contas, Farchione diz que não é necessariamente o que você diz o que realmente importa, mas como você demonstra seu apoio. Às vezes, o simples ato de ouvir pode ser mais do que suficiente. “Esteja disposto a oferecer o seu tempo”, diz ele. “Esquecemos como isso é importante. Às vezes, o mais útil para quem sofre de ansiedade é simplesmente ter alguém para ouvir a sua experiência. Só isso.”
Este artigo foi originalmente publicado pelo HuffPost US e traduzido do inglês.
Créditos Brasil Post

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