Características da baixa auto-estima:
- - insegurança
- - inadequação
- - perfeccionismo
- - dúvidas constantes
- - incerto do que se é
- - sentimento vago de não ser capaz de realizar nada >> depressão
- - não se permite errar
- - necessidade de agradar
- - aprovação
- - reconhecimento
O que diminui a auto-estima?
- - críticas e autocríticas
- - culpa
- - abandono
- - rejeição
- - carência
- - frustração
- - vergonha
- - inveja
- - timidez
- - insegurança
- - medo
- - humilhação
- - raiva
- - e, principalmente: perdas e dependência (financeira e emocional)
Quando começa a se formar
Na infância. A partir de como as outras pessoas nos tratam. Quando criança pode-se alimentar ou destruir a autoconfiança. Auto-estima baixa geralmente está relacionada a falsos valores. Crença que é necessária aprovação da mãe ou pai.
Para elevar a auto-estima é preciso:
- - autoconhecimento
- - manter-se em forma física (gostar da imagem refletida no espelho)
- - identificar as qualidades e não só os defeitos
- - aprender com a experiência passada
- - tratar-se com amor e carinho
- - ouvir a intuição (o que aumenta a autoconfiança)
- - manter diálogo interno
- - acreditar que merece ser amado(a) e é especial
- - fazer todo dia algo que o deixe feliz. Pode ser coisas simples como dançar, ler, descansar, ouvir música, caminhar.
- - mais à vontade em oferecer e receber elogios, expressões de afeto
- - sentimentos de ansiedade e insegurança diminuem
- - harmonia entre o que sente e o que diz
- - necessidade de aprovação diminui
- - maior flexibilidade aos fatos
- - autoconfiança elevada
- - amor-próprio aumenta
- - satisfação pessoal
- - maior desempenho profissional
- - relações saudáveis
- - paz interior
Não adianta os outros elogiarem suas habilidades e características físicas se você não as enxerga em você. Quando nossa autoestima está em crise, parece que nada que fazemos é bem feito ou merece crédito. Mas se você passar a se olhar de outra forma, isso pode mudar.
Quando a mulher não se sente bonita tem o costume de potencializar um determinado defeito seu de maneira tão intensa que ela acaba generalizando seu descontentamento. O problema deixa de ser o quadril, o cabelo ou o nariz e passa a ser o corpo todo. Junto com essa baixa autoestima vem o sentimento de menos valia, um mal estar que vai contaminando todos os setores da vida.
"Não se achar bonita tem a ver com a identidade, com uma autoimagem distorcida. A mulher foca tanto em determinado defeito que toda a energia dela é canalizada para isso. Aquele pequeno ‘defeito’ vai ficando grande e de repente toma conta de tudo", comenta Roselake Leiros, coach de carreira e de vida, palestrante profissional especializada em desenvolvimento humano e diretora executiva da CrerSerMais.
Quando esse sentimento de menos valia atinge o lado profissional a mulher pode tomar a iniciativa de potencializar outras habilidades para compensar aquelas que ela enxerga como defeito ou simplesmente não agir e se afundar, comprometendo seu rendimento no trabalho. Só que a gente sabe que a beleza não é determinante para o sucesso profissional. Ele costuma se fazer presente quando você aprende, utiliza o que tem de melhor dentro de você mesma.
"E não estamos falando apenas de corpo. Se você não gosta do seu quadril, mas acha que seus olhos são bonitos, então invista numa maquiagem que os potencialize. Tem um sorriso bonito? Mostre-os para as pessoas. É simpática? Apresente essa qualidade para quem está ao seu redor. Foque sua energia naquilo que lhe faz se sentir bem", orienta Roselake.
A coach explica que há uma grande diferença entre se sentir bonita para os outros e se sentir bonita para si mesma. Quando a mulher se olha no espelho e se sente bonita se sente bem também e não fica preocupada com o que o outro vai pensar. Mas, a partir do momento em que a mulher age para agradar ao outro, se descaracteriza e perde suas referências. "É preciso achar um equilíbrio. Caso contrário a gente se afasta da nossa verdade, da nossa personalidade e isso é péssimo."
Para você virar o jogo e passar a ser sentir mais confiante e bonita na vida e no trabalho, Roselake Leiros separou cinco dicas especiais:
- Pare de focar naquilo que você não gosta. Isso contamina! Lembre-se que sua energia será concentrada onde você deposita mais atenção.
- Descubra seus potenciais e busque uma forma de explorá-los em você. Se forem características físicas, aposte na maquiagem ou nas roupas que as evidenciem. Você precisa, primeiro, evidenciar seus pontos fortes. Só depois é que deve disfarçar os defeitos. Senão você vai levar as pessoas a observarem seus pontos fracos em primeiro lugar.
- Percebeu quantos pontos positivos você tem? Agora sim é hora de disfarçar os pontos que você não gosta. Acha que tem as pernas finas demais? Então use uma calça com a boca mais larga. Seus seios são grandes demais? Use blusas que ajude a dar uma disfarçada. É o cabelo que não lhe agrada? Procure um hairstylist para ver o que pode ser feito. De repente a solução é simples, como mudar o corte ou a cor.
- Nunca se esqueça que a beleza vai além do corpo. Sendo assim, faça o exercício de buscar outras qualidades em você (um sorriso, jeito de falar, de acolher as pessoas). Você, antes de mais ninguém, precisa perceber que é muito mais do que formas físicas. É única e especial!
- Colocou todas essas dicas em prática e mesmo assim não se sente melhor? Então é hora de buscar ajuda. Não tenha vergonha de procurar um terapeuta comportamental. Ele vai lhe ajudar a entender a causa dos problemas, para que você possa se fortalecer e elevar sua autoestima.
Juliana Falcão (MBPress)
O primeiro fator é estar sempre consciente de tudo que faz. Respeitar a realidade seja ela agradável ou dolorosa. Ter respeito pela verdade, fazer o que realmente quer e pensa. Assumir riscos possíveis, agir com honestidade consigo mesmo e com os outros. Viver no presente e ser responsável apenas pelo que é de sua conta. Não assumir responsabilidade dos outros. Enfrentar os próprios problemas sem adiá-los. Ter vontade de ver e corrigir os seus erros, enfim, agir com razão e inteligência.
Esses conceitos devem ser aplicados, pois a realidade é que o mundo inteiro está engordando devido às novas maneiras de viver e alimentar-se. Os tipos de alimentos, a facilidade de gastar menos tempo no preparo. O comer depressa, a vida sedentária. O excesso de festas em que predominam a comilança. Hoje está assim.
A auto-estima exige que se viva com a verdade para que não ocorra ansiedade de ser pego em alguma mentira. Comer escondido, assaltar a geladeira durante a noite revela incongruência nos seus atos e gera conflitos internos. Não adianta pensar uma coisa e fazer outra. Sua consciência o pressionará e apresentará aquilo de forma inconsciente através de seu corpo.
Fugir dos riscos necessários também não adianta. Vá a festas mesmo durante o emagrecimento coma e beba aquilo que lhe é permitido. Antes de ir à festa saboreie alguma fruta para aliviar a fome. Seja honesto no seu objetivo.
Procurar viver o máximo no presente. O passado traz culpas ou certas irresponsabilidades, mas o que importa é o que você está fazendo hoje. Que o futuro seja apenas para visualizar seu objetivo final. Isso o motivará. Utilize apenas os alimentos do cardápio hoje. A mente gosta de metas curtas. O presente é bem recebido.
Assuma a responsabilidade de colocar os alimentos na sua boca. Isso só depende de você. O que os outros comem não lhe interessa. É responsabilidade deles. Resolva seus problemas o quanto antes, assim você não corre o risco de tentar compensá-los com alimentos
O segundo fator para ter elevada auto-estima é a auto-aceitação, isto é, o resultado de viver conscientemente. A auto-aceitação é uma pré-condição para a mudança que desejamos fazer na nossa vida. Aceitando o negativo podemos construir o positivo.
No caso da obesidade ou que o corpo está apenas com algumas gorduras a mais, é preciso reconhecer essa situação com honestidade. É olhar-se no espelho e dizer: "este sou eu e não nego o fato de estar com umas gorduras a mais em determinados pontos do corpo". Eu o aceito. Isto é respeito pela realidade. Lembram do estar sempre consciente da matéria anterior?
Quando reconhecemos a realidade podemos mudá-la ou não. É uma opção. Nós não somos motivados a mudar aquilo cuja realidade negamos. Se olharmos no espelho e acharmos que estamos bem, ignorarmos nosso sobrepeso, não teremos motivação para mudar. Isto é um bloqueio que vai se fortalecendo cada vez mais. Quando aceitamos que estamos realmente fora do peso então podemos promover a mudança mais rápida.
Situações indesejáveis encaradas e aceitas como indesejáveis nos motiva para a mudança. Mesmo assim podemos rejeitar o que não se adapta ao nosso conceito oficial por outras razões.
Uma boa maneira de aceitar e resolver a situação de obeso é fazer o exercício do espelho: "aceito que estou fora de peso, mas gosto de mim. Mudarei o que for necessário".
A culpa é mais uma justificativa para um momento que geralmente a pessoa não entende ou acha que não foi bom como queria. Como ela não aceita essa situação, então elege um bode expiatório que pode ser ela mesma, outra pessoa ou situação. O sentimento de culpa, de ser causador de algo ou ter agido com irresponsabilidade é o congelamento daquela situação que fica guardada na lembrança.
Continuando os ensinamentos de melhorar a auto-estima apresentamos o quarto fator: integridade.Quando alguém achar que comeu demais ou achar-se irresponsável por ter exagerado em uma festa, assuma e evite cometer esse erro novamente. Uma forma de eliminar culpas ou irresponsabilidades é perdoar-se, aceitar que é humano e passível de erros e voltamos no item anterior: aceitação.
Se fizéssemos tudo que fazemos com perfeição, não poderíamos aprender nada de novo na vida.
Continuando os ensinamentos de melhorar a auto-estima apresentamos o quarto fator: integridade.
Agir com integridade é promover a integração de nossas convicções, padrões, crenças e comportamentos. Em outra matéria já comentei sobre nossos níveis neurológicos de aprendizagem, a saber: espiritual, identidade, crenças, capacidades, comportamentos e ambientes.
Integração dos pensamentos é conseguida com a plena consciência no presente. Acreditar que alguma entidade espiritual nos estará ajudando no emagrecimento, assumir a identidade de ter um corpo magro, bonito e saudável. Validar a crença de que é bom ter um corpo magro, alimentar-se adequadamente e fazer exercícios físicos.
Saber que tem capacidade para fazer isso e disponibilizar sua energia para o emagrecimento. Adquirir o comportamento de uma pessoa magra. Promover esse comportamento em todos os ambientes que freqüentar e com quem quer que seja.
O quinto fator é agir responsavelmente. Isto é, ter orientação ativa perante a vida. Responsabilizar-se por tudo que fizer. Neste ponto é importante ressaltar que muitas pessoas responsabilizam-se por atitudes dos outros e ficam sofrendo pelo que não dependia delas. Por exemplo. A mãe não deve responsabilizar-se pelos procedimentos do filho, ficar ansiosa por isso e comer demais para compensar.
O sexto fator é ser autêntico e honesto consigo e com os outros (congruência). Isto quer dizer que o seu interior está de acordo com o EU manifesto no exterior. Quando a realidade é falsificada gera ansiedade.
Finalmente o sétimo fator para elevar a auto-estima é alimentar a auto-estima dos outros. É respeitar as demais pessoas em tudo que façam. Isso nos fortalece. Esse respeito vai desde cumprimentar adequadamente as pessoas, falar seu nome, ouví-los com atenção, olhando-os nos olhos. Respeitar seus espaços individuais etc.
Fonte:
Adaptado by Elis Caleone com imagens Mônica Crema
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