Se pensarmos no dinheiro, pode ser que ele, o dinheiro, esteja no comando da nossa vida, ou, a mídia, o consumismo, a autossabotagem, crenças limitantes de escassez, etc.Se pensarmos no relacionamento, pode ser que quem esteja no comando seja o parceiro (a), definindo, estabelecendo, comandando nossa vida e nós, expectadores, submissos.Se pensarmos nos nossos sentimentos, talvez seja o medo que esteja comandado nossa vida, ou talvez a raiva, a mágoa, a vaidade, o egoísmo, que definem nossas escolhas e atitudes.
Quem está no comando da sua vida? O sucesso, a vitória, o medo, a culpa, a mágoa...? Qual tipo de crença está conduzindo sua vida (financeira, amorosa, social, familiar, espiritualidade, saúde, trabalho) nesse momento?
Observe os sinais abaixo e faça uma autoavaliação.
Toda mudança começa com a conscientização. Vamos lá! Sem críticas, julgamentos ou culpa. Gentileza e compaixão geram transformação. Culpa gera condenação:
1. Fracasso: “Eu sou um fracasso”, “Tudo o que eu faço dá errado”, “Para mim, nada dá certo”, “Não vai dar certo”, “Vou sofrer novamente”, “Melhor ficar como estou do que tentar e não conseguir”.
2. Azar (Síndrome do Hardy): “Não vou conseguir esse emprego, não adianta nem tentar”, “Oh vida, oh céus, oh azar… isso não vai dar certo!”.
3. Catastrofização (Síndrome do Pessimismo): “Tudo vai dar errado”, “Algo ruim vai acontecer”, “Não espero bons acontecimentos”, “Espero pelo pior, sempre”.
4. Culpa: “A culpa é toda minha”, “O culpado sou eu”, “Meu relacionamento terminou por minha culpa”.
5. Vitimismo: “A culpa de tudo é sua”, “Estou me sentindo assim por sua culpa”, “Me fizeram sofrer”, “Sinto pena de mim”.
6. Incapacidade: “Eu não consigo”, “Ninguém vai gostar de mim”, “Eu não faço nada direito”.
7. Não Mereço: “Eu não mereço”, “Isso é muito para mim, não mereço tanto”, “Está tudo indo tão bem que tenho até medo, será que mereço tudo isso?”.
Sim, existem variações e muitas outras crenças. O importante é você descobrir quais são as suas. Por exemplo: imagine-se conquistando o que deseja (carro novo, casa, um amor, prosperidade, etc.). Observe como se sente, quais os pensamentos, sentimentos ou sensações que surgem enquanto visualiza sua felicidade em conquistar os seus sonhos e planos.
Como resgatar o seu poder?
“Suas crenças tornam-se seus pensamentos, seus pensamentos tornam-se suas palavras, suas palavras tornam-se suas ações, suas ações tornam-se seus hábitos, seus hábitos tornam-se seus valores e seus valores tornam-se seu destino”
Mahatma Gandhi.
Mahatma Gandhi.
Após identificar a crença que está no comando, você pode começar a observar como e quando ela surge em sua mente e desmobilizá-la com um diálogo interno saudável, consciente, educador. Sim, precisamos educar as nossas crenças para direcioná-las para um novo estado de Ser. "Escolho me libertar do medo e iniciar uma nova fase com confiança".
Lembrando que, as crenças são produzidas por nós mesmos , julgamo-nos capazes ou incapazes. Elas nasceram com o propósito de ajudá-lo e o ajudaram por um tempo, agora, você pode escolher pensar de outra forma, encarar, e definir novas crenças, novas atitudes e comportamentos.
É preciso coragem, paciência, perseverança e amor para realizar a transformação. Nossas crenças( positivismo ou negativis afetam o nosso humor, nossas relações, nosso desempenho no trabalho, autoestima, saúde, e até mesmo a nossa perspectiva religiosa ou espiritual. Mas o que você precisa considerar é que existem crenças conscientes e inconscientes. As crenças inconscientes são aquelas escondidas, mas que influenciam nossas vidas, nossa forma de pensar e agir.(Ivete Costa, UOL)
Sinais de autossabotagem
A preguiça, a falta de vontade, a desistência e a procrastinação não são o problema, são sintomas, cuja causa pode ser rejeição, pode ser medo de crescer ou fracassar, medo de ser rejeitado ou excluído, medo de não ser bom o suficiente, etc.
É possível mudar as nossas crenças?
Quem Está no Comando da Sua Vida?
Há métodos eficazes que permitem que as crenças do nosso inconsciente se alinhem com os nossos objetivos e desejos conscientes.
A Terapia Cognitivo-Comportamental têm alcançado excelentes resultados na identificação e ressignificação de crenças limitantes, dissolvendo a autossabotagem e ajudando a criar novas crenças, mais positivas e identificadas com os objetivos que deseja conquistar.
“Meu novo mundo é um reflexo do meu novo pensamento. É uma alegria e um prazer plantar novas sementes, pois sei que essas sementes se tornarão minhas novas experiências. Tudo está bem em meu novo mundo”
Louise L. Hay.
Todos os acontecimentos e pessoas parecem apenas te prejudicar?
A vida às vezes nos coloca em situações que realmente machucam muito, mas será que ficar se lamentando pelos cantos, ligando para um e para outro, buscando alívio em remédios, bebida, comida, enfim, em fugas inconscientes, podem fazer realmente mudar os fatos? Podem no máximo servir como paliativos durante um tempo, mas com certeza e através de outros motivos, o sofrimento pode voltar. Será que não está na hora de pensar sobre o significado de tudo isso?
E qual o aprendizado que esses acontecimentos podem estar querendo te trazer? Sim, sempre há o que aprender, ainda que aconteça a pior tragédia, a maior decepção. Por que não olhar para tudo que te fizeram ou te machucaram e parar de fugir ao se colocar como vítima? Com certeza manter o papel de vítima onde ninguém te ama ninguém te quer, não altera absolutamente nada.
O papel de vítima, aquele em que dizemos, "oh, meu Deus, por que comigo?" faz com que permanecemos no mesmo lugar, como se estivéssemos numa porta giratória e que não conseguimos sair. Mesmo que o mundo lá fora continue em toda velocidade, dentro de você tudo se mantém igual. Passam-se anos e continua a sentir os mesmos sentimentos, como se o fato de chorar e se lamentar fosse o suficiente para parar de sofrer.
Com certeza chorar pode aliviar, mas depois de algum tempo chorando, só acentuará o sofrimento. Beber pode aliviar, comer também, mas adianta? Ou só faz acentuar dentro de você cada vez mais o sentimento de não ser capaz? E depois vem a culpa e conseqüentemente, a autopunição.
Pessoas que se consideram vítimas geralmente dão mais do que recebem, pois em algum momento da vida, aprenderam a dar, confiar e sacrificarem-se pelos outros. Estão sempre computando o mundo entre o bem e o mal, o que deram e o que receberam e o resultado dessa conta é que sempre deram muito mais, ou ainda, receberam apenas a parte ruim. São pessoas que se sobrecarregam, porque nunca conseguem dizer "não". Ao se sacrificarem, acabam sempre manipulando ou controlando quem as cercam.
As pessoas sempre acreditam que não devem entrar em contato com aquilo que as machucam, mas só entrando em contato com nossas dores é que podemos nos libertar delas. Enquanto buscar respostas no externo, em conselhos, em comida, bebida e outro tantos paliativos, não encontrará respostas, pois elas estão sempre muito mais perto, estão dentro de cada um de nós.
Seus esforços constituem uma tentativa, consciente ou inconsciente, de obter o que quer que seja desesperadamente. O sacrifício por tudo que fazem pode representar um pedido de que alguém perceba seu real valor, porque ela mesma não o reconhece. Não há permissão para encontrar a si mesma nem para lutar por aquilo que deseja.
Um bom exercício para perceber esse processo é perceber quais evoluções obteve nos últimos anos. Você continua reclamando dos mesmos problemas há quanto tempo? O que mudou? Depois pergunte para si mesma como estará daqui a cinco anos, se continuar agindo com os mesmos comportamentos. Estará como gostaria de estar? Se a resposta for não, faça uma reflexão de quais padrões estão se repetindo em sua vida e o que gostaria de mudar. O que fazer para chegar ao resultado que deseja? Será que se continuar plantando sementes de feijão, irá colher arroz? Com certeza não.
Vítima? Do quê? Para quê? Qual o objetivo de estar sempre se lamentando por tudo que acontece ao invés de estar refletindo sobre os aprendizados? Enquanto seu sofrimento seja por qual motivo for, não for capaz de transformar seus sentimentos, podem ser destruidores para você mesma. Pare de acreditar que só será reconhecida através do seu sofrimento. É preciso entender que você pode se dar, mas sem se perder! Nesse momento perceberá que sua vida depende de você e que nada a fará mudar enquanto não se permitir se libertar de tudo que a faz permanecer no mesmo lugar.(Mais Equilibrio)
Você não evolui quando culpa os outros.
Você evolui quando assume suas responsabilidades e as consequências dos seus atos.
No final, a palavra de vitória se chama: Persistência.
Abandonar o papel de vítima, com certeza, é uma das melhores coisas que se pode fazer para mudar sua vida para melhor. As pessoas que desempenham este papel, geralmente, não possuem o controle de suas emoções e sentimentos, bem como suas ações, e usam qualquer coisa como desculpa para seus fracassos diários. Para estes indivíduos, a culpa é sempre do trânsito, chefe, professor, esposo (a) e colega, mas nunca de si próprios.Segundo psicólogo, ao se fazer de vítima, a pessoa prejudica sua própria vida.
Abandonar o papel de vítima, com certeza, é uma das melhores coisas que se pode fazer para mudar sua vida para melhor. As pessoas que desempenham este papel, geralmente, não possuem o controle de suas emoções e sentimentos, bem como suas ações, e usam qualquer coisa como desculpa para seus fracassos diários. Para estes indivíduos, a culpa é sempre do trânsito, chefe, professor, esposo (a) e colega, mas nunca de si próprios.
Segundos estudos psicológicos, as pessoas se vitimizam para conseguir mais atenção, associando mais o prazer do que a dor, ao se colocarem dessa forma. Quando o indivíduo passa o tempo todo colocando a culpa no mundo por seus problemas, busca mostrar as pessoas com que se relaciona que a sua vida é ruim, na esperança que isso possa despertar alguma piedade e atenção por parte dos ouvintes.
O psicólogo e master coach João Alexandre Borba, para se alcançar um conhecimento pessoal pleno, é absolutamente necessário comandar sua própria vida. "Entre a força que dedicamos ao que não queremos para nossa vida, e a força que dedicamos ao que queremos, a segunda costuma ser mais forte", afirma Borba. Ele explica que, mesmo que não exista um jeito de controlar os acontecimentos à sua volta, é necessário se atentar para o modo como se percebe e reage aos mesmos.
De acordo com o psicólogo, é necessário encarar que boa parte dos problemas são culpa de si mesmo, e das atitudes que as pessoas têm perante a vida. Perceber isso, e se esforçar para mudar essa característica é uma ótima maneira de acabar com o vitimismo. Tomar suas próprias decisões e saber respeitar sua opinião pessoal é essencial. "Seu poder pessoal, sua força de vida, que nasce da sua essência e que se abre em sua vida é completamente inutilizada quando você não sabe o que você quer. Uma das maiores características de quem se perdeu, é o abandono dos próprios desejos”, conclui.
Serviço: João Alexandre Borba
Master Coach Trainer e Psicólogo
Caso abaixo não funcione, esse é o link: http://www.marilei.com.br/como-o-papel-de-vitima-influencia-na-vida/
Acompanhe a entrevista do psicólogo e master coach João Alexandre Borba no Radar Noticioso:(rádio Metropolitana)
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