Inicio o tema com um singelo - porém marcante - conto de autor desconhecido: “Um homem rico estava muito doente. Pediu papel e pena e escreveu assim: ‘Deixo meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do alfaiate nada aos pobres’. Esqueceu de fazer a pontuação da frase e morreu deixando com ela uma grande pergunta sem resposta: A quem ele deixava a sua fortuna? Eram quatro concorrentes: O sobrinho, a irmã, o alfaiate e os pobres.
O sobrinho fez uma cópia e colocou a seguinte pontuação: ‘Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres’. A irmã chegou em seguida. A pontuação dela foi assim: ‘Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres’. O alfaiate pediu a cópia do original e pontuou segundo os seus interesses: ‘Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres’. Então, chegaram os pobres da cidade. Um deles, muito esperto, fez esta interpretação: ‘Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate? Nada! Aos pobres.”
Apesar de não concordar com a desonestidade dos personagens dessa estória, gosto de usá-la como exemplo, porque todos nós recebemos de Deus a oportunidade da vida, mas a forma como ela será vivida, só nós podemos definir, só nós podemos colocar os pontos certos nos locais adequados. Embora seja muito cômodo colocar a responsabilidade de nossas escolhas nas mãos dos outros, isso é apenas uma perda de tempo, porque, mais dia, menos dia, responderemos por todos os caminhos que tomamos na vida.
Então, devemos parar de culpar os nossos pais, companheiros ou filhos por nossas infelicidades ou fracassos, porque tudo que vivenciamos são preciosas lições para o nosso crescimento e somente cada um de nós pode escolher que tipo de interpretação vai dar a cada fato acontecido. Podemos escolher remoer o ressentimento e, com isso, criar doenças sérias em nossos corpos e misérias materiais, ou, por outro lado, podemos escolher perdoar, libertar as negatividades do passado, aprender as lições que ficaram e seguir a vida, com saúde e prosperidade.
Por isso, pare de dar permissão para os outros pontuarem a sua vida. É a sua vida, são as suas emoções! E, mais uma vez, lembre-se: “Não importa o que fizeram com você, o que realmente importa é o que você fez com o que fizeram com você!” Pense nisso!Esse foi o meu primeiro post do blog. Repostando...
Fonte:Eliana Barbosa (16/08/2011)
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