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O que é Dependência Emocional ou Co-dependência,como identificar e como resolver

Resultado de imagemO que é Dependência Emocional ou Codependência?

A dependência emocional acontece quando alguém depende de outro para ser feliz, para se sentir bem, para se sentir amada, para tomar suas próprias decisões. Pode ser um sofrimento leve e quase imperceptível ou até um transtorno mental que exige tratamento. O começo da mudança acontece quando a pessoa consegue se valorizar. Como diz Osho: “Se você é capaz de ser feliz quando está sozinho, você aprendeu o segredo de ser feliz”
Codependência, Dependência Emocional ou Dependência Afetiva, é a inabilidade de manter e nutrir relacionamentos saudáveis com os outros e consigo mesmo, resultando em Relacionamentos Difíceis, Desgastados ou Destrutivos. Aqui você saberá quais são os principais sintomas, se você vive este problema e como tratar este transtorno que pode ser grave e gerar sérios prejuízos à saúde e a todas as áreas da vida.

Alguns Sintomas:

  • Cuidados excessivos com o outro - preocupação constante, necessidade compulsiva de ajudar o outro, antecipando as necessidades dele, assumindo responsabilidades por ele e deixando o próprio cuidado de lado;
  • Baixa autoestima – culpa-se por tudo, autoexigência e autocrítica exagerada, sente-se envergonhado e inferior aos outros, contenta-se com muito pouco, com “migalhas de amor”;
  • Repressão das emoções – reprime seus sentimentos e vontades, de tal modo que, com o tempo, perde o contato;
  • Controle compulsivo – necessidade de ter sempre o controle de si mesmo, das situações, do relacionamento, do outro, tentando mudá-lo;
  • Ciúme doentio – enorme insegurança, pensamentos constantes de ruminação pelo medo de ser traído ou de ser abandonado, comportamentos e discussões na tentativa de controlar os comportamentos do outro;
  • Negação – mente para si mesmo, finge que os problemas não existem ou não são graves, não enxerga e enfrenta os problemas que estão acontecendo na relação, pensa que um dia tudo vai melhorar “do nada”;
  • Vive oscilando entre o céu e o inferno - oscila entre gostar e sentir-se magoado e com raiva do outro, ou seja, ora se sente bem na relação e ora se torna vítima e age como o algoz, cobrando posturas de forma pesada e agredindo o outro;
  • Acredita que depende do outro – procura desesperadamente amor e proteção fora de si mesmo, não consegue ficar só, sente-se ameaçado pela perda do outro, sente que necessita do outro pra ser feliz;
  • Comunicação disfuncional – não expressa abertamente seus sentimentos e pensamentos, a comunicação não é honesta e franca; não consegue ter bons diálogos e discutir objetivamente os problemas; iniciativas de diálogo se tornam discussões áridas.
  • Dificuldades sexuais - usa o sexo para conquistar, segurar e ganhar a aprovação do outro; tenta manipular e controlar o outro através do sexo; fazem sexo quando não querem; com pouco ou nenhum prazer, etc.
  • Envolvimento com pessoas complicadas - escolhe parceiros indisponíveis, indecisos, de classe socioeconômica inferior, agressivos, distantes, que sugam e pouco doam, irresponsáveis, mal-caráter, que também apresentam transtornos psicológicos como dependências (de álcool, de outras drogas, de jogos, etc.). Por isto, tem decepção amorosasofre muito por amor, experimentando uma vida amorosa insatisfatória.
Estes sintomas e outros contribuem para Padrões de Relacionamentos Destrutivos.

Eliminar a dependência emocional é possível, mas para que isso aconteça é preciso que você tome a decisão de mudar, para só assim ter uma melhor qualidade de vida. As pessoas que sofrem de apego excessivo não aproveitam completamente as relações, se apegam demais e perdem sua individualidade. A maior porcentagem de pessoas com esse problema são mulheres, ainda que também existam homens que sofram exatamente do mesmo jeito que as mulheres, porém com a desvantagem de que eles têm mais vergonha de assumir e procurar ajuda psicológica. Sentem que sua masculinidade pode ser questionada, quando na realidade isso não vai acontecer. Uma baixa autoestima pode acarretar o problema da dependência, independentemente do sexo da pessoa.

1. Reconhecer que há um problema

Dependência Afetiva
Não existe dependência somente entre casais, isso pode acontecer com qualquer um… Amigos, familiares e pessoas a sua volta. A seguir, apresento uma lista de situações para que você avalie se sofre deste problema. Uma pessoa com apego doentio se caracteriza por:
– Sua infelicidade se centra somente em uma pessoa, não aproveita nada que não seja estar com quem ama ou goste muito.
– Sua alegria depende de como é tratado pelos demais e do quê eles pensam sobre você. Se você se sente aceito, está tudo ótimo, mas caso se sinta mal ou tenham opiniões ruins sobre você, cai em uma infelicidade imensa. Depende muito dos outros para se sentir bem ou mal.
– Evita a todo custo ir contra alguma opinião para evitar confusões, o temor de incomodar ou ser repreendido toma conta de quem sofre de dependência emocional.
– Coloca o desejo dos outros à frente do seu próprio desejo, sente como se não tivesse capacidade de decisão, sua vida é conduzida pelos outros.
– Só se sente bem consigo mesmo caso se sinta querido: se ninguém te quer, se sente vazio e sem amor próprio. Qualquer um gostaria de ter alguém especial na vida, mas o que diferencia uma pessoa dependente de uma pessoa que tem uma relação saudável é que, quando está a sós pode até sentir saudades, mas isso não a impede de desfrutar de outros lados de sua vida. Já uma pessoa dependente não pode estar sozinha nunca, fica deprimida, sua auto-estima diminui e ela não é capaz de aproveitar a vida.
 O sentimento de culpa está constantemente acompanhando o dependente, se sente responsável pela felicidade dos demais, seja de seu parceiro, de algum familiar, de amigos, etc. Sente como se estivesse na obrigação de fazer os outros felizes e, caso não faça, sente-se culpado.

– O medo é constantemente sua companhia: medo de perder essa ou aquela pessoa que tanto gosta ou ama. É um medo tão intenso que chega a impedir que mantenha relações saudáveis.
– Cai facilmente em chantagens emocionais: não suportaria ser o culpado da dor de alguém, sacrifica a si mesmo para dar felicidade aos outros.
– Prefere sofrer a deixar a pessoa com quem está envolvido, não tem forças para cortar contato porque nem ao menos se sente capaz de seguir um caminho diferente de quem ama.
– A presença do outro é necessária para que a vida faça sentido, precisa que demonstrem que se importam da mesma maneira que se importa consigo mesmo. Se o objeto de dependência não age conforme o que o dependente planejava, a raiva aparece. As exigências custam uma vida.
– Quer controlar a vida do outro, para só assim sentir segurança de que não será abandonado. Se transforma numa espécie de espião, quer ouvir até as conversas dele com outras pessoas. Fica obcecado, deixa de viver sua vida para viver a dele, para se assegurar de que não existem indícios de que ele deixará de se interessar por você. Se percebe que há risco de abandono, pode inclusive deixar de ser quem realmente é e fazer coisas que não gosta só para agradar.
– Esta pessoa está tão centralizada na sua vida, que seus amigos e qualquer outra pessoa já não têm importância.  Existe a tendência de isolamento social, só se sente bem se estiver com a pessoa e, quanto mais tempo passar com ela, melhor.
– A relação gera ansiedade, nunca estamos felizes porque queremos cada vez mais e, nosso maior medo é o abandono, isso seria uma catástrofe, porque não conseguimos imaginar nossa vida sem determinada pessoa.

2. Liste coisas que te prejudicavam e que você só fez por amor e carinho

Uma vez que já tenha reconhecido o problema, é preciso que se convença da vontade de eliminar a dependência emocional da sua vida. Faça uma lista de coisas que chegou a fazer por alguém, mas que te prejudicaram. É preciso ter consciência de que uma pessoa dependente não se preocupa com o seu próprio bem estar, prefere agradar o outro para não perdê-lo. Se você quer mudar, a primeira coisa a fazer é pensar em si mesmo antes de qualquer um, deixar que o seu bem estar seja o principal em sua vida.
O que aquela pessoa fazia que te prejudicava? Você fez algo por ela e acabou machucado? Exemplos: Deixou amigos, família, atividades, hobbies, estudos, desenvolvimento pessoal, etc.? Você foi tratado com o devido respeito que merece? Fez coisas ruins para não perdê-la? Como você está emocionalmente? Sente que mendigou afeto ou amor, e não conseguiu? Além de aproveitar a vida com essa pessoa, aproveitou também outras coisas? Podem ser hobbies, amizades, etc… Suportou muita negatividade só para não ser abandonado? É importante que esteja consciente do sofrimento que passou sendo uma pessoa dependente. Pense em toda negatividade que esta relação trouxe para você, dessa maneira sentirá mais vontade de mudar e de eliminar a dependência emocional.

3. Trabalhe para aumentar a sua auto-estima

O fator principal de qualquer dependência é a baixa auto-estima. Há muitas opções para aumentá-la, desde procurar ajuda profissional à fazer biblioterapia. Há muitos livros interessantes sobre auto-estima nas bibliotecas. Faça como se fosse estudar para uma prova, informe-se de tudo que possa sobre como aumentar e melhorar a auto-estima e leia livros que pareçam interessantes. Sairá instruído e com conhecimentos novos de qualquer das opções apresentadas acima.

4. Aprenda a estar só

A vida é mais bonita com amor, mas é mais saudável quando estamos bens com nós mesmos. Não podemos manter uma relação sã se não nos desenvolvermos como pessoas. Quando você ama a si mesmo e não precisa de mais ninguém, é quando está preparado para amar os outros de maneira saudável. Todos gostariam de ter o par ideal, uma pessoa para amar… Mas uma coisa é “necessitar”, e outra muito diferente é “desejar”. Quando você necessita, não dá certo pois você não ama a si mesmo e, assim não poderá amar os demais de maneira madura e saudável. Devemos aprender a aproveitar a vida sozinhos. Há inúmeras coisas a se fazer! Desenvolva suas habilidades, cultive seu futuro, dedique tempo aos hobbies, faça amizades, viaje, olhe ao seu redor e aproveite as pequenas coisas. E acima de tudo, cuide e ame a si mesmo como você merece.

Como saber se você tem  algum grau de dependência emocional?

Se você responder afirmativamente para cinco ou mais questões abaixo, muito provavelmente está em algum grau de dependência emocional. Um profissional especializado poderá diagnosticar se o que está vivenciando é patológico e se necessita de uma intervenção terapêutica sistemática e metódica.
  1. Já tentou se afastar de pessoas, lugares ou mesmo coisas por qualquer período de tempo, porém acaba voltando por medo ou culpa? ( ) Sim ( ) Não
  2. Fica com raiva ou chateado quando pessoas ou grupo de pessoas o aconselham a ser menos inseguro ou ansioso? ( ) Sim ( ) Não
  3. Já tentou se desapegar de pessoas, lugares ou coisas substituindo-as por outras pessoas, lugares ou coisas? ( ) Sim ( ) Não
  4. Pela manhã precisa saber como está o comportamento das pessoas com quem convive para poder definir como será o seu? ( ) Sim ( ) Não
  5. Sente uma necessidade compulsiva de controlar tudo e todos para que estejam ou sejam como você quer? ( ) Sim ( ) Não
  6. Sente uma necessidade compulsiva de agradar todo mundo, ao mesmo tempo e o tempo todo?      ( ) Sim ( ) Não
  7. Sente-se culpado quando diz “não” e tem medo de ser rejeitado quando diz o que realmente sente e pensa? ( ) Sim ( ) Não
  8. Está ou esteve exposto a situações nas quais se sentiu submetido a algum tipo de abuso físico ou emocional? ( ) Sim ( ) Não
  9. Evita assumir compromissos com pessoas ou instituições por medo de descobrirem algo de errado com você? ( ) Sim ( ) Não
  10. Costuma iniciar novas frentes de trabalho ou estudo ou qualquer atividade cultural e desportiva mas nunca consegue continuá-las e completá-las?  ( ) Sim ( ) Não
  11. Sofre emocionalmente por repetir comportamentos que lhe diminuem a autoestima, porém não consegue fazer diferente? ( ) Sim ( ) Não
  12. Acredita que um dia tudo será diferente apesar de continuar fazendo tudo da mesma maneira?   ( ) Sim ( ) Não
 
Lembre-se: esse questionário não faz diagnóstico e tem apenas caráter indicativo – se algo lhe incomoda, procure ajuda e não fique querendo resolver tudo sozinho. Quando ficamos a sós, estamos mal acompanhados – uma pessoa em recuperação ou um profissional especializado poderá ajudá-lo.
 
Fonte:aqui

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